sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

As armas de conquista são ínumeras mas quase todas alicerçadas em putrefacta honestidade.
A tinta que escorre de escritos ancestrais é eclipsada pela total e irreversível perda do valor da palavra.
A palavra, assim como a honra, foram removidas de toda a sua imponência.
Ela já não move montanhas nem é mais poderosa que a espada.
Tantos séculos de boa poesia e literatura parecem desperdiçados quando tudo fica reduzido a escombros do que era considerado o mais importante bem do Homem.
Escreve-se e fala-se para nada. Tudo perde a essência... menos quem a tem tatuada na alma.

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