sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

As manifestações de energia manufacturadas pelos corpos em movimento talvez seja capaz de produzir electricidade suficiente para iluminar uma cidade.
Talvez, mas a escuridão inerente às almas, essa é impenetrável.
Uma parca luz de vela é a única claridade visível nos confins dos corpos humanos que se amontoam por entre sussurros de falsa luz que os rostos parecem conter em si.
Nas cavernosas profudezas do ser o sentimento de solidão é devastador. Todos os que são belos, ricos, poderosos e auto-confiantes em demasia albergam em si a mais dura e salgada tristeza.
Máscaras... Apenas isso.
A insegurança pessoal é atroz. A mente contorce-se em enganos. O que interessa é como os outros nos veêm, não o que cada um acha de si.
Quantas serão as pessoas que param uns minutos nas suas vidas para pensar no que são e no que conseguiram?
As palavras dos outros são alimento para o ego. Mas apenas uma espécie de pequeno almoço impossivel de conter em si as calorias necessárias para aguentar os corpos cada vez mais famintos.
Os caminhos trilhados são sempre os que foram construidos e recomendados por outrém. Nunca os aventurados, mesmo que não tenham saída ou que conduzam apenas e exclusivamente para um abismo.
A integridade humana é algo muito discutível. A luz necessária para iluminar as almas está ao alcance de cada um. Seja com fósforos, isqueiros, complexas manobras hidrográficas ou apenas a maneira pré- histórica de roçar dois bocados de madeira.
Cada um escolhe a sua claridade. Mas poucos são os que a põe em prática.
É tão fácil viver na escuridão e esperar que outros nos tragam a luz.
Alguns conseguem isso. Bafejados pela sorte talvez, mas saberá bem essa claridade artificial? Ou será bem mais saborosa aquela que um índividuo constroí com muito custo e solitáriamente?
Não sei responder, para variar. Apenas conheço a segunda. Opino apenas com conhecimento de causa. E conhecimento, é o que não falta aí para ser descoberto. É preciso apenas e só..... VONTADE!!!!!!!!!!

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