segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A brisa gelada sopra suspiros de mudança.
Fôlegos de novas inspirações transfiguradas de velhas aspirações.
Factos congelados clamando o calor de alternativas teorias.
A beleza encontra-se com as mãos atadas ansisosa por ser cortada por pensamentos mais afiados que a guilhotina reservada para si.
Clamam pela morte para sentirem a liberdade, as lágrimas que desenham sulcos onde todos os outros veêm o que não existe.
Beijos envenenados com discórdia pavoneiam-se perante a fragilidade de fés anti-naturais passíveis de ruirem a qualquer verdade aleatória decretada por forjadas autoridades.
Novas serenidades artificiais construidas em laboratórios, estão privadas de negação.
Olhares formatados e eclipsados não conseguem ver a brisa.
Algures deixaram a sua capacidade e possuem apenas as cicatrizes como prova de que antes viram...

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