Fecho os teus olhos com os meus lábios.
Agora não consegues ver nada.
Apenas sentir.
A mim... a ti...
Ao que conheces, ao que desconheces...
Sei que não te conheço na verdade,
mas o que interessa conhecer alguém,
quando se tem os olhos fechados?
Chora comigo esta noite,
amanhã nada disto existirá.
Uma breve lembrança, uma alucinação...
Ninguém te verá a chorar, não tenhas vergonha
Amanhã poderás negar...
Quando te fores embora, talvez aí já te conheça
e por isso sei que não voltarás
porque te vi totalmente despida.
Vestirás a tua máscara mais valente e ficarás abismada
porque sempre pensaste que ela fazia parte de ti.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Ainda há uns quantos malucos que insistem em fazer música em Portugal. Bem hajam.
À janela silenciosa
Paredes fechadas ao entardecer
Longe da memória
Cabelos brancos
Solo de um passado
À janela silenciosa
Paredes fechadas ao entardecer
Longe da memória
Cabelos brancos
Solo de um passado
De passos cegos foge a saudade
Limando os ossos vestidos de noite
A história em palavras repete-se inteira
E sobre os dedos repousam murmúrios
Bela e etérea
Bela e eterna
Cortam-se segredos na boca de um anjo
Um dedo ao olhar, ao olhar que te amo
Cortam-se segredos na boca de um anjo
Cortam-se segredos na boca de um anjo
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