segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Guimarães como capital europeia do desporto apresentou uma nova modalidade: o arremesso de cadeiras. Em vez dessa bem que poderiam ter apresentado outra: o levantamento de copos no centro histórico da cidade. Era preferível.

Depois de Dead Combo, o génio de Tó Trips atinge o zénite neste projecto com o pianista Tiago Sousa.

Eu sou uma máquina cujo combustível que consome são sonhos.
Estes são infindáveis, recurso natural em abundância...
Mesmo quando estes se concretizam, novas derivações deles se ramificam.
É possível sonhar dentro do próprio sonho...
Só é necessário acreditar nele, mesmo quando em nada se tem fê.

A combustão é doce e intoxica, embriaga, faz viver...
Neste momento estou prestes a imolar-me na minha própria combustão.
Estas chamas não produzem dor, apenas sorrisos...


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A revolução tem que ter o epicentro bem dentro...
Nunca violenta
Uma luta hedonista despida de armas ou de ideais sanguinários,
Sem gritos de revolta,
Sem mártires ou heróis,
Negociações ou cedências.

A revolução nasce fecundada pela vontade,
Pela crença na única verdade,
No desejo sem idade...

É o cumprimentar o niilismo com um sorriso
Encolher os ombros nunca em conformismo mas sim em aceitação...
E olhar bem para nós e pedir desculpa.
Nunca aos demais...
Pedir desculpa pelo sofrimento auto-infligido
e jamais voltar a fugir para o refúgio da mais corajosa máscara... 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pelo amor da Ciência!

O conceituadíssimo físico Stephen Hawking, cujo próprio vaticano sucumbiu à sua obra sendo nomeado membro da pontifícia academia das ciências, disseca o maior embuste alguma vez erguido: a existência de deus e a sua criação do universo.
A explicação é tão simples que até os meus gatos a perceberiam se, em vez de andarem atrás das gatas dos vizinhos, estivessem refastelados a olhar para o ecran...
Se até os meus gatos a perceberiam por entre os bocejos mimelos, porque será que a maioria da humanidade não a entende?
Já me esquecia que os religiosos não tem massa encefálica... Bolas, que distracção!!!!!


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eu não sou somente um
Eu sou a minha própria legião.
Tenho em mim todos os deuses.
Sou placebo como todos eles...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"O ano sabático", o fim da linha para João Tordo.

Usar a mesma formula em todos os livros que lança já se torna cansativo.
Um conselho de amigo e de leitor que tem todos os seus livros: Adapte a temática deste livro e reinvente-se...

Se Nietzsche escreveu os textos presentes em " A vontade de poder" quando estava louco, que venha a mim a demência.

Jorge Jesus, o treinador do glorioso, surpreendeu toda a gente numa conferência de imprensa ao citar Lenine. Já não é a primeira vez que J.J cita alguém associado ao comunismo, anteriormente tinha sido Karl Marx a ser vítima de usurpação.
Se formos a reflectir, isto é mais uma jogada psicológica do treinador, pois haverá algo mais vermelho do que o comunismo?
O que virá a seguir? Uma citação de Confúcio? Se é para continuar no mar vermelho nada melhor do que o pai da China.
Só queria era que usasse algo de Confúcio sobre como derrotar dragões, pois é algo que Jorge Jesus ainda não sabe fazer...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Um homem apaixonado é capaz dos actos mais estúpidos quando cego por essa paixão.
Eu tenho uma paixão enorme pelos primeiros álbuns de Metallica e fico completamente possesso quando os oiço.
Ontem, no café onde costumo encontrar os meus amigos, estava uma amiga a passar música com o seu ipod ligado a umas colunas de pc. O desastre aconteceu quando chega ao Kill´em all.
Não vou de modas e roubo-lhe o ipod e enfio-o por dentro das calças ali juntinho "ás joias  da coroa."
Perante a incredulidade de quem assistiu a tamanha bizarria a minha resposta é a seguinte:
"Enfiei o ipod nos tomates porque sei que aqui ninguém vai mexer e assim ninguém muda de música."
A esta hora o ipod já deve ter sido incinerado.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Como hoje é aquele dia estupido\a(mente) romântico, tenho que deixar aqui algo dentro desse espírito.

"Quando eu me cruzo com uma mulher bonita na rua, metade de mim quer sair com ela, tratá-la bem, ser um querido para ela. A outra metade só pensa em como ficaria a cabeça dela trespassada por uma estaca." Ed Gein- Serial Killer- U.S.A

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Digámos que agora sou uma espécie de shoegazer. Eu que gosto tanto de rótulos...

A resignação do papa não será obra do Miguel Relvas para a comunicação social estar entretida e deixar de falar do Bpn e do chulo que lá trabalhou e agora é secretário de estado?

Os meus braços estão caídos, inertes ao longo do meu corpo.
Outrora seguraram tudo, aguentavam o peso de um universo inteiro...
Na palma das minhas mãos cabia tudo.
Até todas as palavras...

Agora, os meus braços servem apenas para apontarem para o horizonte
E as minhas mãos para o tentar agarrar...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

depois de um texto de Fernando Pessoa, é obrigatório colocar aqui um de Gonçalo M. Tavares.

É certo que a infelicidade não depende apenas da dor, mas a alegria, essa, só devia depender da ausência de dor física. Vinte séculos inteiros e completos não inventaram uma explicação do sofrimento; sofre-se em comparação com o que é não sofrer, e nenhum homem saudável quer ser educado previamente para aquilo que é mau. Já não se treina a resistência à dor: evita-se, sim, a mistura com essa 'coisa' repelente.

Gonçalo M. Tavares, in "A Máquina de Joseph Walser"
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou váriamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros).
Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpétuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore [?] e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.

Fernando Pessoa, in 'Para a Explicação da Heteronímia'
Sou viciado em paixões platónicas.
Apenas desejo o que jamais poderá ser meu.
Amar é a maior forma de egoísmo,
Uma vontade tiránica de posse,
Qual fogo que tudo consome a partir de dentro,
De onde a razão deserta e posteriormente ataca-nos sem dó nem piedade das trincheiras inimigas.

Posso amar um livro, uma ideia, um pensamento, uma simples palavra, ou será que não posso só porque jamais serão meus e reconhecidos como tal?
Não será esse desejo liberto de interesses a mais pura forma de amor?
Porque não amar alguém, a ideia de alguém, o que esse alguém nos faz sentir, só porque não lhe podemos tocar?
Talvez seja esse o único amor que resista à queda do tempo.
Que está lá sempre e que é tão nómada como o vento.


domingo, 10 de fevereiro de 2013

Estou farto de retirar flyers das escovas do meu carro com as fronhas dos participantes do Bordel dos degredos. Tenho pena das árvores que morreram para dar origem a este lixo.

Fumar erva torna-me extremamente sociável. Pois, sempre me disseram que as drogas faziam mal.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Give me something to live or something to die for."- Primordial- Lain with the wolves

Quando os meus demónios vierem ter comigo assinarei o armistício ou, simplesmente, tornar-me-ei um deles?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

"Os artistas têm muitos nomes para diferentes azuis, os esquimós têm muitas palavras para diferentes tipos de gelo.
Os apaixonados deveriam ter também muitas palavras para "amor": o amor de manhã, o amor do fim, o amor do passado, o amor possível.
Todos deveríamos ter diferentes palavras palavras para "eu": o eu que eu sinto, o eu que tu vês, o eu que eu não sou."

Nuno Camarneiro in "No meu peito não cabem pássaros."
Depois de Bush e Smashing Pumpkins terem sido confirmados no festival Marés Vivas, agora é a vez de Dinossaur Jr, The Breeders e Meat Puppets fazerem parte do cartaz do Primavera Sounds.
Como eu já dei conta que a tirania da moda é cíclica e muito "retro", prevejo que dentro de uns meses a moda de vestuário volte a ser a que dominava a primeira metade da década de 90:
Jeans e sapatilhas All Star rotas, camisas de flanela e casacos tão coçados que até vão perdendo a cor tal como Kurt Cobain e Eddie Vedder, esses grandes "trend-setters", usavam no apogeu de Nirvana e Pearl Jam.


("Edit: 5 minutos depois de ter escrito este post, apercebi-me que estou vestido precisamente desta maneira.
Depois do rótulo de metaleiro, tinha que coleccionar o de grunger. É justo.")

Depois de ler isto, acho que não vou voltar a pegar num livro de M. E. C.

«Na Europa, cada manifestação "do orgulho Gay" contou, em média, com 100.000 pessoas. Cada manifestação Contra a Corrupção teve, em média, cerca de 2.500 pessoas! Estatisticamente, fica provado que na Europa, há mais gente a lutar pelo direito de levar no rabo, do que lutar para não ser enrabado.»
MIGUEL ESTEVES CARDOSO

O meu Opel Corsa ainda consegue ser mais anti-social do que eu. Enfia-se em todos os buracos que encontra na estrada.

O ser é a soma de todas as máscaras e os respectivos medos.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

E aqui o que se faz para além de se comprar os livros para decorar a casa?

Lanzarote ergue escultura em homenagem a José Saramago - Cultura - Sol

Ser mauzinho é mesmo substituir todos os livros da Fátima Lopes que estavam em grande destaque num hipermercado pel` "O amor é fodido." de Miguel Esteves Cardoso.

E a xenofobia literária continua....

À espera na mesinha de cabeceira:
No meu coração não cabem pássaros- Nuno Camarneiro
Ano Sabático- João Tordo
Last but not least, quando já tinha desistido de o procurar:
O jogo da cabra cega- José Régio- Tiago e Marlene: só seria possível serem mais fofinhos se fossem cerveja. Obrigado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Depois de aturar alguém indignado porque levou com cerveja em cima num concerto de Tankard, o pouco respeito que ainda tinha pela nova geração de metaleiros desapareceu mais depressa do que uma superbock nas minhas mãos.

Agora vou escrever algo chocante para as mentes mais susceptíveis: o nível de diversão actualmente nos concertos de heavy metal em Portugal ombreia com o dos funerais...