quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Escolhe talvez a simplicidade
em detrimento da caotização
Passeia em complicidade
Com apenas os sonhos na mão

Atira-os ao momento
em linhas sempre intemporais
emoções sempre em aumento
nos sonhadores olhares imortais

O sonho não comanda só a vida
O sonho comanda a eternidade
Não existe uma lágrima perdida
e o querer não tem idade

Sonha em sonhar
eles são companheiros
Como na noite a iluminar
estão os candeeiros

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Calmo. Quase tão calmo como o anoitecer...

Pergaminhos partiram para não mais voltar.
Papiros que continham a força de vontade de 1000 exércitos, são meros escritos de opróbrios descritos metafóricamente.
Há uma força não física que insiste em não o ser e pequenas e insignificantes subtilezas que paradoxeiam os seres que infringem as leis que correm apenas de boca em boca.
Inflamado por incontáveis segredos, ergue-se o querer. Um dia aqui e no outro já distante.
Mantém-se a constante de a cada instante mudar a maré e o vento inverter a marcha e entrar em sentido contrário ao arbitrário.
mantenho-me eu imóvel, de olhar fixo em nenhum crucifixo e absorvo o que me absolve.
A diferença é o que não aparenta e o desejo não se manifesta fisicamente deixando-se apenas para o esticar da mente.

domingo, 24 de outubro de 2010

As vozes que habitam a minha mente hoje estão caladas. Há muito silêncio onde costuma haver muito ruído, aquele barulho mecânico das roldanas e restantes engrenagens que rodam para produzir pensamentos e acções.Lá fora está cinzento. Cá por dentro de mim está descolorido, ou pintado manual e abstractamente um quadro de silêncio cuja côr ainda não foi usurpada.
carícias aveludadas percorrem o meu corpo inerte e provocam um leve arrepio auto-erótico.
Continuo a respirar... Inspiro e expiro...
Aspiro a aspirar...
E as vozes continuam caladas.
Saber-me-ia bem ouvi-las um pouco.
Combateria este sentimento de vácuo...

sábado, 23 de outubro de 2010

Brutaliza-me com os teus anseios escondidos entre pudores milenares...

Escraviza-me com palavras coléricas de paixão...

Chicoteia-me com visões psicotrópicas de psicadelismos imorais...

Sufoca-me com arfares envenenados por deuses de submundos consumidos por desejos imundos...

Verte o sadismo derramado em escritos ancestrais...

Mas, sobretudo, morde profundamente a minha carne para dela jorrar a minha aura...

Negra, escarlate...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dizem que perdi a capacidade de escrever coerente e poeticamente como era meu timbre.
Talvez concorde com essas vozes discordantes e acusatórias. escrever é uma actividade assente na relatividade que, por sua vez, rima com insanidade.

Talvez neste momento me encontre refugiado poucos metros fora da fronteira da insanidade. Talvez tenha desertado...

É necessário estar envolto por uma neblina de loucura que são todos e quaisquer sentimentos para conseguir escrever de forma apaixonante.

Estou momentaneamente no seio de um tornado de calma e tranquilidade.As ideias fluem e encontram o seu curso natural sem necessidade de se construírem diques à sua volta para impedir a sua subida e consequente devastação de floras mentais...

prometo, se um dia voltar a cruzar a fronteira da insanidade, voltar a escrever como antigamente, ou não...
Por enquanto, estou bem assim na paz e harmonia do caos...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Um ícone do metal negro.
Leviathan, uma das encarnações de Wrest. Este é um dos melhores hinos do black metal.
Sombrio, misantropo e sujo q.b, assim é o bom black metal. A música sobe através de espirais de trevas e esquizofrenia para explodir no fim com a mais bela melodia alguma vez feita por mãos humanas. A partir do minuno 7 e 48 segundos produz-se o que pode ser considerado um orgasmo musical...
Como se cria um ícone?
Pegar-se-á numa pedra e através de uma escultura qualquer sairá um ícone?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um assassino olha para o seu reflexo exposto na faca que usa para matar.
Tamanho acto de narcisismo...
Da mesma maneira olhas para o espelho antes de saíres de casa.
Tamanho acto de inutilismo...
Pelo menos o assassino tem um propósito...

domingo, 17 de outubro de 2010


Passam por mim paisagens devolutas, a velocidades estonteantes.
Eu consigo vê-las através de uma janela entreaberta algures na parede de silêncio que mais parece de betão armando.
Há pequenas rachas nessa parede e por lá sopram leves sussurros cultivados em campos agrestes de palavras outrora esperançosas.
As brechas vão aumentando assustadoramente de tamanho.
Como se esses leves sussurros ameaçassem transformarem-se em diálogos gritados a altos decibéis...
A viagem continua e outras paisagens se desenham a jusante.
Diferentes ou iguais, nada disso interessa. São apenas paisagens...
São apenas palavras....
São apenas sussurros...
São coisas sem significado
Meras observações...
Sou eu...
Sou apenas eu...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


Tragam deuses para os sem deus.
Tragam fé para os pragmáticos.
Tragam novas hecatombes predestinadas
Tragam desejos a todos os sintomáticos.
Mas, acima de tudo, tragam a verdade. A verdade incontestável...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Todo o dia cantei esta música.

E...


não olhes para muito longe...
Procurar o esquecimento, só fará as marés juntarem-se e em uníssono desafiarem
todos os tempos que se encontram nas margens.
o olhar não poderá perder-se por entre ténues silhuetas de momentos perdidos,
o olhar não tem um farol para o guiar a um porto seguro nas tempestades psicológicas.
...e se levaram parte de ti que jamais voltará, diz que as sementes germinarão e delas nascerá um ser novo que olhará para ti com olhos de grandiosidade.
E esses desígnios para sempre foragidos quando não voltarem, perderás a capacidade de sentir...
Perderás o que te faz perder
Perderás o que te faz sonhar
... Mas ganharás a invencibilidade
Dorme bem esta noite, vasculha as cinzas do passado, e quando o sol subir e as lágrimas secarem, o tempo apontar-te-á a direcção.
Será para um ponto que o teu olhar deixava escapar.
Segue o conselho do tempo. Segue o seu indicador... Segue...
E... a tua sombra eventualmente acabará por te seguir...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dizem... Que plano em guerras metafísicas
dizem... Que alguém te punirá por sonhares
Escrevem... Profecias heréticas
Escrevem... Que escreves pensamentos não salutares

Especulam... Lançam para o infinito
Especulam... Invejam o indesejável
Pensam... Sobre tudo por mim escrito
pensam... Que ser este tão venerável

Gritam... O meu nome
Gritam... Patafurdios sons
Ejaculam... Tenho uma infinita fome
Ejaculo... Vida através das minhas mãos

Sonham...Comem...questionam...Fodem...Rezam...
Esperam em vão o abrir da minha mão...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

"O que sempre soube das mulheres" By Rui Zink

"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."
Outra lição em violência é contraposta pelo agoirar das incertezas eternas.
A violência metafórica ergue-se mas não perturba o meu semblante. Permanece frio, aparentemente, sempre distante...
Violência contra o nada, contra o tudo.
Violência... a única resposta dos fracos.
Violentado por dilacerados estilhaços de memórias difusas e confundidas com ilusões.
Violentado por não ser violentado e por não violentar.

Eu sou pacífico. Harmonioso por entre o ruído que jorra a altos decibéis de dentro de mim. É preciso ter um ouvido muito treinado para ouvir essa harmonia. Mas ela está lá... Não desistas...
Desistir é para os fracos, ou então para os mais fortes... Conceito subjectivo como eu e como tu. Como a violência que eu atiço como se se tratasse de um fogo gelado.
Como comparações sem utilidade.

domingo, 10 de outubro de 2010

Crónica alcoólica versão concerto de amigos.

Um concerto de uma banda de amigos legitima-se como sendo uma boa desculpa para uma noite de copos. Como se fosse necessário uma justificação para se ingerir álcool em quantidades industriais e apocalípticas...
... junto-me ao final do jantar da referida banda tendo já eu emborcado uma boa quantidade de vinho caseiro, a melhor parte das vindimas sem dúvida...
Álcool circula livremente e perde vazão para as gargantas gulosas e sequiosas.
Chega a hora de ir para o bar onde alguns conhecidos meus pensam que sou membro da banda que vai actuar. Parece que tenho ar de musico, o que obviamente não me aborrece, visto beber algumas cervejas de borla à custa desse erro. Já se repetiu algumas vezes no passado e espero que se repita muitas mais...
A banda toca, competente nas suas covers e eu emborco mais umas frescas como se tivesse uma mensagem subliminar que me obriga a correr ao balcão para combater uma sede aparentemente infinita. Já que tantas vezes a música foi culpada de massacres também posso culpá-la de me obrigar a beber desalmadamente. Tenho que tirar algum proveito da música, não é só gastar dinheiro, tenho que ter algum retorno.!!!!!
No meio desta azáfama conheço alguém que lê este emaranhado de palavras claustrofóbicas, o que me deixa com o paradoxo de ficar extremamente feliz e ao mesmo tempo extremamente envergonhado. Obrigado Patrícia por leres estes devaneios erróneos...
Em pleno epicentro deste terramoto alcoólico, aparentemente, uma nova banda é formada com o sugestivo nome de "Estrume". Esta palavra em bom vernáculo nortenho, para quem não conhece, significa excrementos de animais de criação (Galinhas, coelhos, porcos...) que são usados como fertilizantes naturais do solo. Basicamente significa MERDA em termos leigos.
Tal revelação é acolhida como sendo uma pseudo-vinda do prometido Messias mesmo sendo uma multidão de ateus! Significa mais uma dose de copos para comemorar.
Futuros risonhos são arquitectados nos intervalos da hiperdosagem de cerveja.
Letras são esqueletizadas com auxílio alcoólico. Por exemplo: "Estava a passear por Barrosas, só via merda entre as rosas... Barrosas era um lixo, até que chegou o Nuno Esguicho( salutar alusão à minha pessoa)... Só via embriagados com bagaço, mas o moço bêbedo estava como o aço... e vi o Óscar a brincar com carrinhos de Nascar"...
somos chegados ao afamado refrão: " Então tudo mudou, quando o ------ lá chegou" No comments really! Só sei que são 9 e meia da manha e acabei de chegar a casa. Quis registar estas coisas sem nexo antes que se varram da minha memória e sejam substituídas por uma ressaca que não parece estar a formar-se no horizonte. Agora vou dormir e amanhã leio, ou não, o que escrevi para aqui... Cheers!!!

sábado, 9 de outubro de 2010

Aquecimento para dia 3 de Novembro.



Think for yourself you know what you need in this life
see for yourself and feel your soul come alive tonight
here in moments we share, trembling between the worlds we stare
out at starlight enshrined, veiled like diamonds in..

...time could be the answer, take a chance, lose it all
it's a simple mistake to make to create love and to fall
so rise and be your master you don't need to be a slave
of memory ensnared in a web, in a cage

I've found my way to fly free from the constraints of time
I have soared through the sky seen life far below in mind
breathed in truth, love, serene, sailed on OCEANS OF BELIEF
searched and found life inside, we're not just a moment in time...

....could be the answer...
Feel renewed inside
Feel the truth in life,see beyond sky,beyond our waking eyes,when the night is long,feel i don't belong,when sky is grey you turn to me and say,
Love is all we are ,together or apart.
When the light of day ,turn me on my way,
Feel renewed inside,feel the truth in life,
See beyond...
"O Homem é naturalmente mau, e é-o quase tanto no delírio das suas paixões como na sua calma, e em todos os casos os males do seu semelhante podem transformar-se para ele em execríveis prazeres." Marquês de Sade in "Justine"

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vil... feito de ódios mil
Escreve massivas conspirações contra toda a vida humana.
Estranhos rituais evocadores de ícones esculpidos em pedra.
Estranho... sem um qualquer encanto tamanho.
Percebe apenas a filosofia do martelo
Martela as ideias com força descomunal
Retira delas o que jamais será real.
Perverso... incapaz de um adorável verso.
Mostra os dentes em desdém
Não mostrará o que de belo contêm.
Apenas vê beleza no subverso.

De quem falo? De todos e de ninguém...
De pensamentos... De actos... dos que não param para pensar...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Crónica sobre a literatura portuguesa...

Sempre defendi com toda a garra o que acho que o nosso país tem de etéreo. Não são muitas as "coisas" que obedecem a esse ambíguo critério, mas a que mais se destaca é a nossa língua. O português é sublime de se ler quando bem escrito e habito num país de grandes escritores. Fernando Pessoa será o eterno supra-sumo (sempre quis utilizar esta palavra algures e aqui está ela, mais um desejo realizado...)
Para o país europeu com maior taxa de iliteracia e onde a leitura parece ser um pecado mortal, surprende-me imenso ainda aparecerem grandes novos escritores. Temos , por exemplo, o caso demasiado mediático de José Luís Peixoto. Não me entendam mal, o homem escreve bem, "O cemitério de pianos" é um grande livro, mas o resto que li dele ficou pouco acima do mediano.
Acho óptimo que publicitem imenso escritores portugueses, mas há outros que merecem igual ou ainda maior apoio. Falo, por exemplo, de Gonçalo M. Tavares. O homem escreve pah caralho. Ainda não li tudo dele, mas, foda-se, vá escrever tão bem para a c... da mãe dele. Pardon my french...
Existem outros exemplos modernos da arte de bem tratar o português, obviamente eu não me incluo, vã-se lá ver o numero de caralhadas presente neste minúsculo texto.
José Eduardo Agualusa, João Paulo Guerra, João de Melo, José Cardoso Pires são apenas mais uns nomes que mostram que a literatura escrita em português está bem e recomenda-se. São estes nomes que me fazem sonhar em, um dia, termos outro prémio nóbel da literatura. Mas, se calhar, é melhor não, senão acontece como o outro e vai viver para Espanha porque era perseguido pelo governo... Foi a situação que mais me deixou revoltado com um político, geralmente não quero saber dos políticos porque os considero meros sanguessugas, mas a ausência do presidente da republica português ao funeral de Saramago roçou o ultraje... Estava de férias o pobre homem! Não podia interromper as tão merecidas férias, pois ele trabalha arduamente todo o ano no majestoso palácio de Belém... Se fosse um Cristiano Ronaldo ou um Luís Figo, que nunca deram nada que possa ser realçado ao país, a falecerem queria ver. Seria uma choradeira enorme e o país jamais seria o mesmo.
Como mudar a mentalidade para as pessoas lerem mais? Não há hipótese. Por muitos planos nacionais de leitura que se façam, as pessoas não querem saber de leitura. Quem lê, é quase excluído da sociedade como se de um criminoso se tratasse. Um exemplo que se passou comigo: Uma noite de sábado e eu digo a uns amigos meus que me vou embora porque tinha muitos livros para serem lidos. Imaginem a chacota com que fui brindado!
As noites de copos já não tem aquela sedução ímpar de outrora. Estou perto dos 30 talvez seja por causa disso. Nessa noite troquei as prováveis 15 ou mais cervejas que iria beber mais os dois maços de tabaco que iria fumar pela companhia de um bom livro e uma boa garrafa de vinho tinto. E que noite que eu tive!
Mas isso sou eu. O renegado e orgulhoso...

Hoje fui a uma bomba galp e na caixa, onde geralmente estão os chocolates e demais coisas supérfluas, encontrava-se em grande destaque o ultimo livro de José Luís Peixoto. Na fila para pagar fui a única pessoa que sequer olhou para o livro. Nem que ele fosse oferta na troca de 50 pontos do cartão fast galp conseguiriam despachar um que fosse. Mas adorei a iniciativa desses chulos dessa empresa chamada Petrogal. Será que querem fazer aquele ditado " água mole em pedra dura tanto dá até que fura"? Boa sorte. Os livros estão em todo o lado, mas ninguém lhes pega...
Um dia engolirei estas minhas palavras! Yeah right!!!!!
Com o Outono voltam as gripes... esse materializar da febrilidade que percorre as minhas veias...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Reflexos cintilantes de viagens siderais conduzidas por pensamentos ecoam em galáxias desconhecidas quando eu me preparo para um doloroso chicotear da realidade. Não há nada como passar dormente pela realidade e esperar que ela não o seja...
Torna tudo mais poético e deixa de lado a revolta que ameaça formar-se em vagas gigantescas capazes de destruir tudo à sua passagem. Com um estalar dos dedos e um sorriso tudo perde a sua contundência e eu posso voltar a sonhar acordado...