terça-feira, 17 de janeiro de 2017
domingo, 15 de janeiro de 2017
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
"... mas então o que será a arte senão a procura da perfeição.?
é mesmo da procura que se trata.
No fundo, tudo na vida.
Até o da prostituta consciente que tenta satisfazer ao máximo o cliente que lhe causa repugnância.
O que conta verdadeiramente é o caminho da busca, não o que se atinge.
acertar no alvo é apenas uma consequência , sabedoria budista.
A procura é o processo, o conjunto de vitórias e reveses, dores e sonhos, avançando aos tropeções, uma luz pálida na linha do horizonte.
Para se extinguir no quase tocar."
Pepetela in "Se o passado não tivesse asas"
é mesmo da procura que se trata.
No fundo, tudo na vida.
Até o da prostituta consciente que tenta satisfazer ao máximo o cliente que lhe causa repugnância.
O que conta verdadeiramente é o caminho da busca, não o que se atinge.
acertar no alvo é apenas uma consequência , sabedoria budista.
A procura é o processo, o conjunto de vitórias e reveses, dores e sonhos, avançando aos tropeções, uma luz pálida na linha do horizonte.
Para se extinguir no quase tocar."
Pepetela in "Se o passado não tivesse asas"
Gosto da maneira como decoraste o teu cárcere.
As cortinas negras de recordações que disfarçam bem as grades.
As fotografias de outros tempos espalhadas pelas paredes.
Os livros empilhados na mais perfeita forma de anarquia com sentido.
A roupa impecavelmente arrumada no armário que palpita de desejos.
A tua cama onde os lençóis lutam entre si para absorver o máximo do teu cheiro.
Os cobertores a que te agarras nas noites de paixão solitária.
Destino mais desejado para este viajante eterno.
O espelho onde consegues ver o teu carcereiro.
Só aí o consegues ver...
O prego na parede que serve para colocares as chaves,
mas que nunca lá estiveram...
A porta do teu cárcere sempre esteve fechada apenas por dentro...
As cortinas negras de recordações que disfarçam bem as grades.
As fotografias de outros tempos espalhadas pelas paredes.
Os livros empilhados na mais perfeita forma de anarquia com sentido.
A roupa impecavelmente arrumada no armário que palpita de desejos.
A tua cama onde os lençóis lutam entre si para absorver o máximo do teu cheiro.
Os cobertores a que te agarras nas noites de paixão solitária.
Destino mais desejado para este viajante eterno.
O espelho onde consegues ver o teu carcereiro.
Só aí o consegues ver...
O prego na parede que serve para colocares as chaves,
mas que nunca lá estiveram...
A porta do teu cárcere sempre esteve fechada apenas por dentro...
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