"Símios Aperfeiçoados.
É preciso viver em estado de prevenção. Não ir na enxurrada do colectivismo e morrer afogado num bairro económico ou numa colónia balnear, resistir às pressões políticas mirabolantes, quer sejam de uma banda ou de outra, manter a condição do homem-artista em luta com o homem-massa foi sempre o que em mim se tornou claro desde que aos poucos tomei posse da minha personalidade. É fatal que se caminhe para a sanidade de vida das classes baixas, é humano que isso se faça, no entanto também é humano, mais talvez, que se lute desesperadamente para que a condição mais sagrada do homem evolua libertando-se das massas satisfeitas com a assistência médica, televisão e funeral pago. Essa massa vai criar um novo espírito animal, vai catalogar-se em Darwin e, convencidos que essa massa está feliz, constatamos ao fim de pouco tempo que esses grandes grupos de populações standardizadas deixaram de pensar e o seu sentir é apenas tactual, sem nada de sublimação em momentos mais íntimos.
O mundo que pensa, do artista e do intelectual, tem de libertar-se do incómodo desses homens que trouxeram como contribuição para a humanidade uma ideia abstracta do colectivo em marcha, que passaram a emitir sons, como pequenas estações emissoras, que não precisam de se articular em palavras, bastando-lhes os gestos. Ao fim e ao cabo aqueles que julgaram ter contribuído para a evolução da humanidade, dessa massa informe, é com tristeza, se ainda forem vivos, que constatam o facto de terem criado mais uma categoria animal, símios aperfeiçoados, em substituição do processo normal e não aflitivo do homem que evolui gradualmente dentro da sua própria missão de homem."
Ruben A., in "O Mundo À Minha Procura I"
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Pequeno tributo a este grande escritor que arrebata mais prémios do que o Mourinho.
"O instinto tem a ver com memória e esquecimento. Dentro de quem escreve e quem lê, há sempre um combate entre a memória e o que esquecemos, e a criatividade tem muito a ver com o esquecimento."
"Quem não gosta de estar sozinho é uma péssima companhia."
Gonçalo M. Tavares.
"Quem não gosta de estar sozinho é uma péssima companhia."
Gonçalo M. Tavares.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Eu sou o filósofo supremo, o super-homem de Nietzsche.
Tantas mentes se debateram em guerras filosofais violentas sobre o motivo pelo qual fomos colocados no mundo.
Eu descobri para que é que fui aqui colocado e que supostamente tenho que fazer.
E o objectivo para a minha grandiosa existência é::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::.ver os episódios todos por ordem cronológica do South Park. Da primeira à décima quinta temporada. Roam-se de inveja filósofos.
Eu descobri para que é que fui aqui colocado e que supostamente tenho que fazer.
E o objectivo para a minha grandiosa existência é::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::.ver os episódios todos por ordem cronológica do South Park. Da primeira à décima quinta temporada. Roam-se de inveja filósofos.
domingo, 26 de junho de 2011
Não tenho controlo sobre a terra ou sobre os momentos.
Tudo foge erráticamente das minhas mãos em pânico pois elas tendem a destruir tudo em que tocam.
Não tenho controlo sobre nada e tudo parece querer controlar-me asfixiando os pensamentos.
Eles correm a sete pés e levam-me com eles. Carregam-te também com eles. Transportam-te numa redoma de realidade difusa que não parece ser mais do que um sonho.
Sonho ou realidade psicotrópica, não interessa. Só me interessa que estou a teu lado nesse instante metafórico em que o tempo pára e estamos juntos enquanto pinto quadros com os teus sonhos que tens medo em sonhar. Nos meus pensamentos vejo o teu sorriso a iluminar a mais escura das noites e a contagiar os meus lábios para se contorcerem com uma imitação muito ténue do teu.
Sei que só posso estar junto a ti nos meus pensamentos ou reflexos de sonhos, por isso ando sempre a fugir de tudo e a mergulhar no nada para aí te encontrar. Pelo menos aí serás sempre minha...
Tudo foge erráticamente das minhas mãos em pânico pois elas tendem a destruir tudo em que tocam.
Não tenho controlo sobre nada e tudo parece querer controlar-me asfixiando os pensamentos.
Eles correm a sete pés e levam-me com eles. Carregam-te também com eles. Transportam-te numa redoma de realidade difusa que não parece ser mais do que um sonho.
Sonho ou realidade psicotrópica, não interessa. Só me interessa que estou a teu lado nesse instante metafórico em que o tempo pára e estamos juntos enquanto pinto quadros com os teus sonhos que tens medo em sonhar. Nos meus pensamentos vejo o teu sorriso a iluminar a mais escura das noites e a contagiar os meus lábios para se contorcerem com uma imitação muito ténue do teu.
Sei que só posso estar junto a ti nos meus pensamentos ou reflexos de sonhos, por isso ando sempre a fugir de tudo e a mergulhar no nada para aí te encontrar. Pelo menos aí serás sempre minha...
sábado, 25 de junho de 2011
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