segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"O desespero é a matéria-prima de uma mudança drástica. Somente aqueles que podem deixar para trás tudo o que acreditam podem escapar."



William S. Burroughs.
Um dos maiores e tresloucados escritores norte-americanos. O nome pode não ser muito familiar, mas muita gente já ouviu falar do "Festim Nú" de David Cronenberg. A adaptação cinematográfica não do romance de Burroughs, porque, sinceramente, ninguém conseguiria fazer um filme com este livro de tão caótico, mas sim da própria vida e toda a obra de Burroughs.
O citado "Naked Lunch", "Junky", "Queer" e "Interzone" são os devaneios de Burroughs que tive o privilégio de ler e que me levaram em viagens alucinatórias e dopantes pela realidade que Burroughs via através das névoas da intoxicação auto-induzida.
Junto com Aldous Huxley foi um pioneiro. Escreveram grandes odes ao consumo de drogas e descobriram um novo uso para a noz-moscada, especiaria tão vulgar e usada em muitas casas, pela qual sou completamente viciado. Claro que esta parte foi um pouco assustadora...

Fica aqui um pequeno tributo a esta inflamada mente quando passam exactamente 97 anos e dois dias sobre o seu nascimento.

"Depois de um breve olhar a este planeta, qualquer visitante exterior exigiria ver o gerente."

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