quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Os teus olhos reflectem o anoitecer
São espelhos de dores foragidas
São silhuetas de um profundo crer
E de um querer mais forte do que tempestades desavindas

Os teus olhos são cristalinos
Ofuscam os brilhos demais
Inspiram gloriosos hinos
Empalidecem os corpos celestiais.

Quando se cruzam com o meu olhar soturno, floresce um desejo sobrehumano de lhes tocar.

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