quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Blitz... 14 anos depois...

Pois é, desde 1997 que não comprava o Blitz. Já não me lembro o porquê de ter deixado de comprar, mas deve de ter sido porque meteram alguma crítica negativa a uma banda que eu gostava, sendo eu tão fanático na altura.
O que mudou entretanto?
Para além de agora ser uma revista, quase nada mudou. Isto é:
-O estilo musical que abordam é o da moda.
-As críticas aos álbuns em nada tem uma visão musical, mas apenas uma visão pessoal. Não me esqueci de que consideraram o "Album of the year" de Faith No more o pior album de sempre, mas acho que a tourné que fizeram na altura merecia que mudassem de opinião, mas pronto, isso sou eu...

Na actualidade, o estilo indie é o que está na moda. "indie" é uma palavra um bocado ambígua, ou demasiado englobadora, como quiserem.
Agora tudo o que sai em novidades musicais, tem que ser englobado no rótulo "indie".

A moldagem de opiniões sempre foi algo que me assustou na imprensa. Supostamente deveria ser isenta, mas em nenhum caso isso se verifica. Eu que trabalhei num jornal, por muito pequeno que seja, sei do que falo. Mas a musica não deveria de ser como a politica, mas é quase igual. A pressão das editoras é demasiado grande. Tem que se falar mais de artistas de uma certa editora por muito merdosos que sejam.
Como toda a imprensa neste país e no mundo, O Blitz não foge à regra do capitalismo e é controlado pelos "poderes em gestão". O verdadeiro jornalismo musical encontra-se pelos milhares de blogues pela net. Os autores, como eu,não dependem do que escrevem para terem o pão na mesa. Portanto, eu até vou escrever agora uma série de caralhadas em protesto contra o jornalismo actual, dos quais os profissionais em nada podem ser recriminados. Coitados, têm que comer...

Foda-se!!!
Caralho!!
Puta que pariu!!!

Pronto, já está. Aqui não há censura. O blog é meu e eu é que mando!

Nenhum jornalista musical vai ler este desaforo, mas se o lerem, na remota possibilidade de, gostava que me explicassem o rótulo de "pós rock" que espetam em muitas bandas. O que é essa merda? O que significa? O rock já morreu finalmente? É um rock mais à frente? As pessoas que o ouvem são os "pos-rockers"?
Eu, na minha mente alucinada, tenho uma teoria, para variar um bocadinho; Acho que os jornalistas musicais tem sonhos recalcados de trabalharem em fabricas onde cada produto produzido tem um rotulo que os designa como artigo x ou y. Esse é o vosso grande sonho! Esta banda é isto e esta é aquilo. A musica, supostamente, é uma forma de arte, das minhas favoritas por sinal, e como todas as formas de arte é subjectiva. Quem vos deu autoridade a rotularem uma banda com o som tal ou tal? A não ser que tenham mesmo essa vontade de trabalharem nos verdadeiros empregos do proletariado onde tudo obedece a uma regra de confecção. É isto e ponto final...

Deixo aqui um exemplo do tal "pos-rock" a que se referiam... Não sei catalogar isto, a não ser como verdadeira arte. Isto é lindo!!!! E a vossa opinião conta tanto para mim como a do Miguel Sousa Tavares ou o Marcelo Rebelo de Sousa.... ou seja:::: nickles batatoides (expressão lisboeta)..

1 comentário:

Lady Candlelight disse...

Mogwai é biriful! Concordo!