segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quero passar para o outro lado do espelho para espreitar a realidade como um voyeur...
Tentar ver as vozes que ecoam no meu cérebro e que chamam sempre o teu nome. Dar-lhes uma forma, por mais abstracta que seja.
Usar os meus olhos como portais para a percepção...
Ver o que não consigo ver...
Ser o que não consigo ser...
Só por um momento...
Um pequeno vislumbre da insanidade que é a minha sanidade...
Talvez do outro lado do espelho eu te consiga ver.
Não como a imagem celestial que possui apaixonadamente os meus pensamentos, mas com a tua forma verdadeira. Essa forma que na imperfeição acomoda toda a perfeição de que eu necessito...

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