Purifico-me com estranhos desejos de em ti permanecer, assim quieto, imóvel, como o meu querer.
Perante visões de contos milenares e ao mesmo tempo ancestrais que ecoam e esvoaçam perante o meu olhar pixelizado, encerro lápides de recordações de espíritos adormecidos cujo sono foi induzido pelo constatar da verdade, essa miragem...
1000 lagos sobrevoam montanhas esculpidas e eu acho normal.
Tufões silenciosos e sem ímpeto destruidor tocam-me com a ponta da sua espada e ordenam-me cavaleiro de infernais hordes no intuito de apagar um fogo que consome lentamente o que se guerreia dentro de mim.
E por tantos crimes que passo impune liderando estas hordes sem lordes, busco a purificação em pensamentos divagantes de estar a teu lado, imóvel, silencioso como um sismo.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
As máquinas de deus vão desenfreadas e à deriva pelas estradas alcatroadas de crenças com destino à conversão total da alma e mente.
Subversão, manipulação e opressão conduzem as máquinas que tem forma humana apenas porque foram despidos de todos os sentimentos.
Reúnem os condenados a serem excomungados e pavoneiam-se perante ruas de incrédulos crédulos.
Eu espalho rumores de uma rebelião. Semeio discórdias por entre os paradigmas absolutistas e sou o primeiro a partir para a revolução munido apenas com os meus pecados na mão.
Atirá-los-ei contra paredes de incompreensão e oservarei o seu voo livre em direcção a um céu já anunciado. Não um céu bíblico, esse não existe, um céu verdadeiro, tão verdadeiro como eu e tu. Um céu palpável, quando já não existir nada de razoável.
Subversão, manipulação e opressão conduzem as máquinas que tem forma humana apenas porque foram despidos de todos os sentimentos.
Reúnem os condenados a serem excomungados e pavoneiam-se perante ruas de incrédulos crédulos.
Eu espalho rumores de uma rebelião. Semeio discórdias por entre os paradigmas absolutistas e sou o primeiro a partir para a revolução munido apenas com os meus pecados na mão.
Atirá-los-ei contra paredes de incompreensão e oservarei o seu voo livre em direcção a um céu já anunciado. Não um céu bíblico, esse não existe, um céu verdadeiro, tão verdadeiro como eu e tu. Um céu palpável, quando já não existir nada de razoável.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Imploro...
Se alguma vez a minha mente se fechar devido a um qualquer receio vândalo, usa as tuas palavras como um pé de cabra e escancara a minha mente e não tenhas problemas de qualquer espécie em pilhar o que lá por dentro encontrares.
Se alguma vez o meu corpo se abrir e dele jorrar aquele pus resultante das feridas psíquicas auto-infligidas, usa a tua boca como agulha e linha e cose-me novamente para não deixar sair o que eu quero que saia.
Se alguma vez eu for dado como foragido fora-da-lei, exerce a tua autoridade com veemência e prende-me no teu toque sedoso que incendeia os meus sentidos. Brande a minha captura a um mundo demasiado virado para o seu umbigo e receberás aclamações apoteóticas vindas directamente das profundezas do meu ser
Imploro, não ordeno. A ordem abandonou há muito estas pastagens onde se alimenta gado subversivo sob a forma de momentos.
Imploro, que o teu sorriso desencadeie eclipses solares e na Noite mais amada sirva de lua erecta no céu sem estrelas com o único propósito de me guiar através das sombras que estendem os braços para me agarrar.
Sê tu a minha escuridão, refúgio de luz eterno quando tudo o resto me parecer querer cegar..
Se alguma vez o meu corpo se abrir e dele jorrar aquele pus resultante das feridas psíquicas auto-infligidas, usa a tua boca como agulha e linha e cose-me novamente para não deixar sair o que eu quero que saia.
Se alguma vez eu for dado como foragido fora-da-lei, exerce a tua autoridade com veemência e prende-me no teu toque sedoso que incendeia os meus sentidos. Brande a minha captura a um mundo demasiado virado para o seu umbigo e receberás aclamações apoteóticas vindas directamente das profundezas do meu ser
Imploro, não ordeno. A ordem abandonou há muito estas pastagens onde se alimenta gado subversivo sob a forma de momentos.
Imploro, que o teu sorriso desencadeie eclipses solares e na Noite mais amada sirva de lua erecta no céu sem estrelas com o único propósito de me guiar através das sombras que estendem os braços para me agarrar.
Sê tu a minha escuridão, refúgio de luz eterno quando tudo o resto me parecer querer cegar..
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
From Portugal with sorrow...
Deambulo por pensamentos vagos
Lugares em que a vida não existe.
Surgindo em mim o passado
Onde tudo são ruínas e vultos que se imergem.
Ilusões amaldiçoadas que me exaurem,
Numa existência enleada de sombras,
De cicios perturbadores...
E depois que tu morreste,
Dura em mim
Uma saudade sem idade,
Uma dor que não tem fim...
domingo, 5 de dezembro de 2010
Pela madrugada caminham Homens com asas de Noite.
caminham, lentamente, passo a passo, não tiram partido das suas asas.
Não voam, voar está reservado para os grandes de espírito, aqueles que ousam desafiar o mundo em toda a sua grandeza e que esculpem com ténues gestos escadas para o supremo nível da existência.
As asas desses Homens divagantes ameaçam bater em retirada a qualquer momento. Desejam afincadamente transportar pequenos desejos até mundos de sonhos onde tudo tem uma razão ética de ser, onde tudo é puro, pureza essa que é violada selvaticamente ao menor piscar de um olho. A presença corrosiva da luz destrói até ao âmago o espectro de viver.
Há aqueles que desejam habitar na Noite e aí edificar revelações sem qualquer espécie de sanções.
Esses pegam nas asas da Noite e voam até ao porto de entrada de demónios metafísicos que os saúdam cordialmente. Conviverão em paz em orgias de conhecimento e de compreensão da mente humana.
As asas da Noite, ao mais pequeno flectir, criam uma espécie de eclipse provocador de cegueira para ocultar a ascensão dos que as pilotam.
E sob o domínio do céu estrelado esses já podem largar as asas pois viajarão apenas com o poder da sua mente até à eternidade.
caminham, lentamente, passo a passo, não tiram partido das suas asas.
Não voam, voar está reservado para os grandes de espírito, aqueles que ousam desafiar o mundo em toda a sua grandeza e que esculpem com ténues gestos escadas para o supremo nível da existência.
As asas desses Homens divagantes ameaçam bater em retirada a qualquer momento. Desejam afincadamente transportar pequenos desejos até mundos de sonhos onde tudo tem uma razão ética de ser, onde tudo é puro, pureza essa que é violada selvaticamente ao menor piscar de um olho. A presença corrosiva da luz destrói até ao âmago o espectro de viver.
Há aqueles que desejam habitar na Noite e aí edificar revelações sem qualquer espécie de sanções.
Esses pegam nas asas da Noite e voam até ao porto de entrada de demónios metafísicos que os saúdam cordialmente. Conviverão em paz em orgias de conhecimento e de compreensão da mente humana.
As asas da Noite, ao mais pequeno flectir, criam uma espécie de eclipse provocador de cegueira para ocultar a ascensão dos que as pilotam.
E sob o domínio do céu estrelado esses já podem largar as asas pois viajarão apenas com o poder da sua mente até à eternidade.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Abençoados os eminentes na putrefação que se tornou a existência.
O facto de existir é tão adquirido como é repudiado.
No desenhar de linhas convexas que procuram roçar a decência,
Uma linha recta aponta torta para o não-ser angustiado.
Na desecração do que é por muitos considerado o mais sagrado,
subsiste sem ruir o desejo de Homens que não o desejam ser.
A imortalidade acena nas esquinas da ambição do arbítrio mais desejado,
E juntam-se os quereres em multidão exigindo não serem confundidos com um qualquer crer.
O facto de existir é tão adquirido como é repudiado.
No desenhar de linhas convexas que procuram roçar a decência,
Uma linha recta aponta torta para o não-ser angustiado.
Na desecração do que é por muitos considerado o mais sagrado,
subsiste sem ruir o desejo de Homens que não o desejam ser.
A imortalidade acena nas esquinas da ambição do arbítrio mais desejado,
E juntam-se os quereres em multidão exigindo não serem confundidos com um qualquer crer.
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