segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Purifico-me com estranhos desejos de em ti permanecer, assim quieto, imóvel, como o meu querer.
Perante visões de contos milenares e ao mesmo tempo ancestrais que ecoam e esvoaçam perante o meu olhar pixelizado, encerro lápides de recordações de espíritos adormecidos cujo sono foi induzido pelo constatar da verdade, essa miragem...
1000 lagos sobrevoam montanhas esculpidas e eu acho normal.
Tufões silenciosos e sem ímpeto destruidor tocam-me com a ponta da sua espada e ordenam-me cavaleiro de infernais hordes no intuito de apagar um fogo que consome lentamente o que se guerreia dentro de mim.
E por tantos crimes que passo impune liderando estas hordes sem lordes, busco a purificação em pensamentos divagantes de estar a teu lado, imóvel, silencioso como um sismo.

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