sábado, 14 de fevereiro de 2009
Dia sem amor
Às vezes pergunto-me como viajam as estrelas no céu.
Viajam, vivem e morrem.
A morte de uma estrela é sempre algo belo de se ver.
No universo povoado por corpos celestiais seria de prever que menos uma estrela, não se notaria a falta.
Vivemos num mundo em que o isolamento voluntário é algo cada vez mais evidente.
Não se dará pelas pessoas que desaparecem? Assim como há muitas estrelas, existem também muitas almas. Algumas não conseguem aguentar o vazio e partem sem uma unica despedida. Toda a beleza e amizade que as possa amparar não é suficiente.
È sempre preciso o que não está ao alcance. É necessário recuperar o que se perdeu...
É preciso amor. É preciso esquecer esse mesmo amor. É preciso tudo e nada...
É preciso saber perder...
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1 comentário:
Saber perder mas com a cabeça bem alto! Há pessoas que bem podiam desaparecer que não fazem cá falta nenhuma, ainda por cima andam a respirar o mesmo ar que nós... E nós temos que dividir o nosso espaço com elas... o isolamento voluntário deve-se a quem nos rodeia. Adoro a tua companhia. beijos
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