Escrever alccolizado foi algo que nunca experimentei. Aquela perturbação alcoolica ainda a latejar no cerebro. Voltei a beber... Posso dizer que tinha saudades. Sinto o meu espirito possuido pelas vibrações que a cerveja provoca.
Alegria? Nem mesmo com alcool o meu corpo consegue produzir tamanha sensação. O vazio continua lá. Pode ser um pouco adormecido enquanto as sensações perturbadas provocadas pelo alcool dominam a minha alma. Passam-me mil e uma ideias pela minha mente demente. "tenho que fazer esta musica desta maneira", "esta letra não consegue captar o que quero transmitir", "se eu tivesse cabelo podia fazer um headbang furioso naquela parte". Eu sei, sou completamente doido varrido. Tenho medo de ter substituido uma droga por outra. Tenho medo de ficar escravo do meu corpo. Tenho medo de mim...
Ansiei tanto pelo sabor divinal de uma cerveja fresquinha que acho que fiquei imune ao efeito do alcool. àquele efeito tranquilizador em que ficamos em perfeita harmonia com o mundo e que te sentes forte e capaz de derrubar todos os obstáculos que apareçam. Parece que também perdi isso... Vou constatando que perdi muito. O alcool acaba por me retirar o travão que a minha mente ainda tinha. Descer... bater no fundo. pensar em tudo o que me foi retirado, ou que eu perdi. Houve uma certa noite em que eu desapareci. A dor está ausente de momento. Finalmente... Espero que quando voltar eu ja tenha o meu aliado invencivel de plantão a meu lado. Até lá vou continuando assim, absorto... mas vivo.
1 comentário:
Para quem pensava que ao beber duas kukas ia ficar todo capotado, é impressionante a quantidade de alcool que consomes e ficas sempre na mesma. Ainda não voltaste de vez, dark lord. Mas ja pareces algo do que conheci em tempos.
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