Ventos violentos de saudade vociferam
brutalizam-me na minha modorra.
Tempestades sussurram-me o que jamais me disseram
Conduzindo-me à minha versão de uma Gomorra.
Saudades sádicas do teu sorriso e do seu brilho
Que com o da Lua sempre rivaliza
Por ele outros devotos sacrificariam novamente o seu filho
Mas que a mim somente martiriza
Nas ruas repletas de fantasmas tudo ilumina
Cega os meus receios que por lá planam a vaguear
uma espécie de doença clandestina
Consome-me ameaçando a sanidade furtar.
Sou invadido por uma forma de egoísmo
Para mim quero esse intenso brilhar
Que me afoga em delirante erotismo
Suplicando eu apenas o conseguir tocar...
Nas noites em que não consegues dormir,
nos meus sonhos tento o teu sorriso roubar
para com ele finalmente ruir
E a saudade finalmente me imolar...
3 comentários:
Uau! já há muito que não escrevias nada do género. Lindo lindo lindo!!!!
Nunca me escreveste nenhum texto, seu notyenho com pronuncia lisboeta. Isso nunca te desapareceu.
Sensual.
Bravo!
Concordo! À muito que n escreves assim. Precisamos/gostamos mais desta tua veia poética e sensual. bj grande
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