quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vejo as conchas dos rostos vazios que me rodeiam a gritar por liberdade.
desejo que ecoa em céus vazios de sentido.
O que será a liberdade?
Uma forma de verdade?
Ou uma simples e complexa imortalidade?
Serão esses sorrisos vagos sinónimos de liberdade?
Ou uma mera ideia do que é a felicidade?
talvez a felicidade seja um desperdício de lágrimas e sangue.
sangue que jorra quente para dentro da minha boca sedenta de irrealidade.
Qual a tua realidade irreal?
Será melhor do que a minha?
Vejo-te constantemente nos meus sonhos, tento tocar-te mas nunca consigo...
Vives nos meus sonhos
Na realidade irreal que eu construo onde não existem regras externas,
Onde eu sou ditador benevolente e justo.
Mas sinto que te aprisiono nos meus sonhos...
queres a liberdade que os outros dizem ter para ti,
Mas eu não quero ser livre na jaula que tem para mim lá fora...
Quero estar contigo na minha imaginação...
Lá onde as velas se apagam...
e o mundo faz rotação em sentido contrario
Onde nada faz sentido aos teus olhos...
Quem te decretou esse sentido?
Os mesmos que te disseram que tens que seguir uma vida pré-estabelecida?
Se fugires do que escreveram para ti, serás nómada, amaldiçoada...
Talvez esta noite te consiga tocar como outrora já o fiz...
Talvez te consiga convencer a pernoitar na minha noite
pelo menos até as vozes da manhã te chamarem de volta à tua liberdade
...condicionada... Mas livre de mim..

1 comentário:

Lady Candlelight disse...

Bom texto e boa música = perfeito