"Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
O teu sexo pelado
Faz de mim um escravo
Animal desvairado
Ansiando o teu travo...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero-te a urina na boca
Dilacerar-te a valer
Até ficares c'a a voz rouca
Quero matar e morrer!
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!...
Quero morder-te as mãos!... "
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Ando um pouco inclinado para os sonetos. Estes não seguem as regras clássicas da métrica mas o que conta é a intenção.
Guardo para alguém
Palavras escondidas
Lidas por ninguém
Quiçá até perdidas
Banidas do além
Ao amor rendidas
Resta haver quem
As julgue sentidas
Sussurros envolventes
Nas rimas privadas
Carícias eloquentes
Só para ti guardadas
Nas noites quentes
Entre almas amadas
.....
Pudesse eu beijar
Os lábios do pecado
E o amor ofertar
Ao ser venerado
Jamais irei desertar
Perecerei a teu lado
Lágrimas irão murchar
No rosto agora amado
Sentimento etéreo
Os beijos extasiados
Conquistando o imperio
Dos amores inconfessados
O desejo não é impropério
Entre corpos amados.
Guardo para alguém
Palavras escondidas
Lidas por ninguém
Quiçá até perdidas
Banidas do além
Ao amor rendidas
Resta haver quem
As julgue sentidas
Sussurros envolventes
Nas rimas privadas
Carícias eloquentes
Só para ti guardadas
Nas noites quentes
Entre almas amadas
.....
Pudesse eu beijar
Os lábios do pecado
E o amor ofertar
Ao ser venerado
Jamais irei desertar
Perecerei a teu lado
Lágrimas irão murchar
No rosto agora amado
Sentimento etéreo
Os beijos extasiados
Conquistando o imperio
Dos amores inconfessados
O desejo não é impropério
Entre corpos amados.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Ode à Lua.
Perco-me constantemente no teu olhar.
Encontro-te na nocturna brisa.
O teu manto aprendi a venerar.
Minha alma quando conforto precisa,
Na tua pálida luz o vai encontrar.
Tranquila e altiva te elevas
Com as estrelas a teu lado
Outros suplícios negas
Sou o teu filho amado.
Quando a noite me abraça
E as nuvens te revelam
Fico em estado de graça
Tuas palavras por mim velam.
Confidente e amante etérea
O teu rosto para mim sorri
Apagas toda e qualquer miséria
E esqueço-me do que sofri.
Quantas palavras minhas guardaste
No teu seio para a eternidade
A mim que sempre amaste
Com a tua devota piedade.
Ao teu lado triunfarei
Neste planeta que te esquece
Os teus lábios beijarei
Enquanto minha alma adormece.
Encontro-te na nocturna brisa.
O teu manto aprendi a venerar.
Minha alma quando conforto precisa,
Na tua pálida luz o vai encontrar.
Tranquila e altiva te elevas
Com as estrelas a teu lado
Outros suplícios negas
Sou o teu filho amado.
Quando a noite me abraça
E as nuvens te revelam
Fico em estado de graça
Tuas palavras por mim velam.
Confidente e amante etérea
O teu rosto para mim sorri
Apagas toda e qualquer miséria
E esqueço-me do que sofri.
Quantas palavras minhas guardaste
No teu seio para a eternidade
A mim que sempre amaste
Com a tua devota piedade.
Ao teu lado triunfarei
Neste planeta que te esquece
Os teus lábios beijarei
Enquanto minha alma adormece.

Descendo ás profundezas do meu ser encontra-se de tudo um pouco. Uma espécie de lixeira radioactiva em que podem surgir vindos do nada os sentimentos maléficos que corroem tudo o que se lhes depara pela frente. Sentimentos vis que não tem dó nem piedade nem remorsos de qualquer espécie. Arrasam todas as palavras que ousam combater contra eles. Nas suas trincheiras apetrecham-se com as suas munições repletas de descrença e de repulsa. Combatem por uma causa que não sabem se conseguirão levar avante. Pergunto-me se compreenderão essa mesma causa. Máquinas de guerra demoniacas que combatem até à morte para instalar a miséria.
Continuando a mesma viagem, uns quilómetros á frente, refugiados e escudados por entre os destroços, temerosos, podemos encontrar, mas muito furtivamente, o que resta de sentimentos belos. Mutilados, feridas expostas, eles vão tentando recuperar as forças para uma nova batalha. Ficaram cercados várias vezes e alguns foram mesmo extintos mas admire-se a coragem destes poucos soldados. Vão resistindo e acreditam sempre na vitória. Neste momento limitam a defenderem-se das investidas inimigas enquanto tentam recuperar os feridos. Alguns acabarão por falecer. É inevitável... Mas esta resistência jamais se renderá. A vontade de triunfar é imensa. O seu sonho é ver restabelecida a paz e ver subir novamente ao poder o seu lider supremo que é a capacidade de amar. Assisto a esta guerra sangrenta impotente e espero apenas o fim. Seja qual for o exercito vitorioso. And so the batle goes on...
Ode a ninguém!
Quero desenhar o contorno do teu corpo com os meus lábios.
Percorrer todos os centimetros da tua pele pálida com os meus dedos.
Embriagar-me com o teu doce perfume.
Viajar sem destino por entre as tuas incertezas.
Deliciar-me com a bela paisagem que são os teus olhos.
Perder-me no oceano tempestuoso que é a tua alma.
Cantar-te palavras de eterna devoção.
Simplesmente olhar para ti e sentir-me vivo.
Expulsar todas as mágoas cravadas em mim.
Substituir os lamentos com os teus beijos.
Afogar as lágrimas nos teus braços.
Pintar belos quadros com o teu cabelo.
Sussurrar-te os mais belos poemas.
Usar-te como musa inspiradora.
Correr para ti e simplesmente amar-te...
Percorrer todos os centimetros da tua pele pálida com os meus dedos.
Embriagar-me com o teu doce perfume.
Viajar sem destino por entre as tuas incertezas.
Deliciar-me com a bela paisagem que são os teus olhos.
Perder-me no oceano tempestuoso que é a tua alma.
Cantar-te palavras de eterna devoção.
Simplesmente olhar para ti e sentir-me vivo.
Expulsar todas as mágoas cravadas em mim.
Substituir os lamentos com os teus beijos.
Afogar as lágrimas nos teus braços.
Pintar belos quadros com o teu cabelo.
Sussurrar-te os mais belos poemas.
Usar-te como musa inspiradora.
Correr para ti e simplesmente amar-te...
quarta-feira, 1 de julho de 2009

E ao acordar sou recebido com toda a pompa por palavras crueis. Não que as palavras fossem ofensivas ou denegridoras mas são aquelas palavras que me fazem mal. Já não as ouvia desde tempos que agora quase me parecem pré-históricos, mas elas voltaram e devastaram-me totalmente como sempre o fizeram. Quando finalmente tenho um pouco de paz, aparecem e com elas a vontade de não ter acordado. As lágrimas voltaram a deslizar e a desenhar o contorno do meu rosto. Mal afortunado sou, quando penso estar a recuperar basta uma simples brisa que lá me estatelo no abismo novamente. Eu sou o culpado de tudo. Este sentimento que teima em não me abandonar e que por vezes fica dormente que até esqueço-me que ele está alojado em mim, revelou-se imediatamente trazendo com ele a tristeza para me reconfortar. Gostaria de mudar e estava convicto que o estaria a fazer mas aparecem aquelas palavras que me agridem com uma brutalidade tremenda e me pregam ao solo para continuarem com o assalto.
Gostaria de não ser tão frágil! Sou grande e pesado mas fácilmente fico reduzido a cacos como a mais fina porcelana.Prevejo um belo dia pela minha frente não haja duvida.
Subscrever:
Mensagens (Atom)