quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ode à Lua.

Perco-me constantemente no teu olhar.
Encontro-te na nocturna brisa.
O teu manto aprendi a venerar.
Minha alma quando conforto precisa,
Na tua pálida luz o vai encontrar.
Tranquila e altiva te elevas
Com as estrelas a teu lado
Outros suplícios negas
Sou o teu filho amado.
Quando a noite me abraça
E as nuvens te revelam
Fico em estado de graça
Tuas palavras por mim velam.
Confidente e amante etérea
O teu rosto para mim sorri
Apagas toda e qualquer miséria
E esqueço-me do que sofri.
Quantas palavras minhas guardaste
No teu seio para a eternidade
A mim que sempre amaste
Com a tua devota piedade.
Ao teu lado triunfarei
Neste planeta que te esquece
Os teus lábios beijarei
Enquanto minha alma adormece.

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