quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

No raiar do crepúsculo, oiço hinos que parecem apelar a revoluções bélicas.
O seu som é hipnótico, a roçar o catastrófico.
Soam a mil clarinetes em notas sustenidas e são escutados atentamente em terras nunca antes benzidas.
O desejo de empunhar armas é avassalador.
Consome como um fogo que não arde mas queima tudo à sua passagem.
Eu pego na minha arma que nada destrói a não ser as ansiedades com bombardeamentos massivos de verdades.
Pego na minha caneta e escrevo muito para além do momento em que a minha mão já me doa...

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