terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pedem boleia em estradas perdidas no emaranhado das sensações, pequenos momentos que desejam viajar até à eternidade. Aqueles de simplicidade explicita e implícita.
Como passageiros serão nenhum incómodo. Comunicarão apenas com o silêncio, essa tão nobre e difamada arte de expressão. Sairão exactamente no local onde os desejares deixar. Poderás parar junto a um abismo e ordenar a sua saída que eles imediatamente obedecerão e agradecerão efusivamente a viagem que lhes proporcionaste. Ou poderás deixá-los junto ao mar num nascer do sol qualquer. A viagem poderá demorar cinco minutos ou 5 eternidades. Tu escolhes. Eles não irão influenciar.
Só não os deixes na berma da estrada quando passares com o teu bólide cujo combustível é o pensamento....

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