terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tudo o que construo aparenta ter a solidez de um castelo de cartas.
A mais leve brisa provocada pelo descolar de um pensamento, faz estremecer até aos alicerces.
Estranhamente, a construção, quando fustigada pelos ventos furiosos e vociferadores das tempestades exteriores que entram pelas janelas do ser, permanece altiva e forte.
Mas, ao mínimo movimento das roldanas e restantes engrenagens parcamente oleadas do meu existir ameaça juntar-se ás ruínas do que outros edificaram em mim.Eram fortalezas, aparentemente, mas eclipsaram-se com o bater de asas de uma borboleta.
Permanece, pois, só, o castelo de cartas encoberto por nuvens ameaçadoras imponente na sua fragilidade...

1 comentário:

je suis...noir disse...

Põe os ases em baixo:) Os ases têm poder e aguentam as outras cartas todas:)