quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Os silêncios são difíceis de compreender.
Subjectivos como a poesia, uns assemelham-se a epopeias.
São épicos e contêm em si toda uma glória imortal.

Gostava de saber escrever silêncios.
Daqueles enormes, repletos de introspecção e sentimento,
Porque a única forma que consigo comunicar é atravez de silêncio...
Não o sei escrever correctamente, pois todo o silêncio que escrevo reveste-se de incompreensão.

Gostava que ao leres o meu silêncio, ele te dissesse o quanto gosto de ti.
Se esse momente chegar, aí sim, serei o melhor escritor de sempre, pois a única consagração que sempre procurei é e será a tua percepção...

E no olimpo das palavras, a ausência das minhas será respeitada como se de um normal dogma se tratasse...

Conseguisse eu escrever silêncios, sem plágios, originais e sinceros como eu...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

30- Favorite book of all time. Desafio superado. Venha o próximo!!!!

O ano da morte de Ricardo Reis- José Saramago.
As manchetes da imprensa nos ultimos dias tem sido mais ao menos esta: Portugal vai aos mercados.
Isto faz-me lembrar titulos de  livros infantis como "Anita vai ao circo".
Quais os títulos que se seguirão: Portugal vai à escola- um dos nossos ministros bem que precisava, Portugal vai à cidade, ou, o mais provável, Portugal vai ao charco?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

27
As mulheres sempre foram mais
minuciosas na vingança — disse Bloom. Folheiam-na
sem saltar uma página. E tratam das unhas
antes de pegar no machado.
Pelo contrário, um homem com raiva
e ressentimento é atabalhoado, desastrado,
incapaz de encontrar a pronúncia perfeita da violência,

28
como se pegasse em ferramentas
despropositadas: a charrua
para arrancar uma flor,
o martelo para ver mais perto. 


 Gonçalo M. Tavares, in "Uma Viagem à Índia"

O movimento "antifa" não estará a tornar-se precisamente um fascismo?

Basta estar atento ás movimentações do underground europeu para reparar que tanto os adeptos de extrema direita como os seus detractores- antifas- tem vindo a aumentar consideravelmente.
Não pactuo com extremismos de qualquer espécie, apesar de concordar com os ideais antifas, eles já estão a ser levado a um extremo perigoso.
Perseguições, destruições de recintos de concertos onde supostamente irão actuar bandas conotadas com a extrema direita, espancamentos de pessoas que tem o azar de usar camisolas de bandas ligadas ao movimento que tanto abominam, etc...
Já passei por uma situação parva com esses extremistas que vestem a suposta pele da tolerância:
Fui abordado num comboio por usar cabelo rapado, botas doc martens e estar a ler Nietzsche. O que estava errado nem era o meu visual mas sim o facto de estar a ler Nietzsche. O filósofo foi usado pela máquina de propaganda nazi, logo, para os que  me abordaram, pactuava com o regime e quem o lê é imediatamente Skin Head.
E esta, hein???????!!!!!!!!!!!!!!!
Por este andar, qualquer dia pegam fogo ás livrarias que tiverem a vender "A fada Oriana"  só porque a fada tem um nome perigosamente parecido com a raça suprema...

29- A book everyone hated but you liked

Não me sigo pela crítica ou pelas modas literárias e só estão autorizadas a recomendar-me livros um número reduzissímo de pessoas nas quais reconheço extremo bom gosto literário, portanto esta resposta ficará em branco.

Eu não me importo de ter insónias. Dão-me mais tempo para pensar em ti...

domingo, 27 de janeiro de 2013

Sempre tive um fascínio pela Noruega. Como poderia não ter se até a própria bandeira dá para fazer isto:


Os amantes de hoje preferem a droga mais leve, o tabaco mais light ou o café descafeinado. Já ninguém quer ficar pedrado de amor ou sofrer de uma overdose de paixão. As emoções fortes são fracas e as próprias fraquezas revelam-se mais fortes. Os amantes, esses, são igualmente namorados da monotonia e amigos íntimos da disciplina. O que está fora de controlo causa-lhes confusão, e afecta-lhes uma certa zona do cérebro, mas quase nunca lhes toca o coração. O amor devia ser sonhado e devia fazê-los voar; em vez disso é planeado, e quanto muito, fá-los pensar.
Sobre o amor não se tem controlo. É um sentimento que nos domina, que nos sufoca e que nos mata. Depois dá-nos um pouco vida. No amor queremos viver, mas pouco nos importa morrer e estamos sempre dispostos a ir mais além. Deixamo-nos cair em tentação, e não nos livramos do mal, embora procuremos o bem. No amor também se tem fé, mas não se conhecem orações: amamos porque cremos, porque desejamos e porque sabemos que o amor existe. Amamos sem saber se somos amados, e por isso podemos acabar desolados, isolados e deprimidos. Que se lixe! O amor não é justo, não é perfeito; no amor não se declaram sentenças nem se proferem comunicados. O amor prefere ser imprevisível, cheio de riscos e de fogo cruzado. No amor os braços não se cruzam, as palavras não se gastam e os gestos servem para o demonstrar. Amar também é lutar, e enfrentar monstros fabulosos com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão. É uma ilusão, um sonho, um absurdo e uma fantasia. O amor não se entende, não se interpreta, não se discerne nem se traduz. Quem ama acredita, mas não sabe bem porquê, não sabe bem o quê, nem percebe bem como.

Rogério Fernandes, in 'Alterne Activo'
Feliz dia para quem é
O igual do dia,
E no exterior azul que vê
Simples confia!

Azul do céu faz pena a quem
Não pode ser
Na alma um azul do céu também
Com que viver

Ah, e se o verde com que estão
Os montes quedos
Pudesse haver no coração
E em seus segredos!

Mas vejo quem devia estar
Igual do dia
Insciente e sem querer passar.
Ah, a ironia

De só sentir a terra e o céu
Tão belo ser
Quem de si sente que perdeu
A alma p’ra os ter!

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Depois venham falar-me de liberdade...

Depois de o tribunal de Almada ter decidido que shows eróticos são arte e portanto a taxa de iva a taxar é só de 6 %, acontece isto.
Imagino o que aconteceria se soubessem o conteúdo de, por exemplo: "Opus pistorium" ou "sob os telhados de Paris" de Henry Miller, "A história de O" de Pauline Reage ou Lust de Elfried Jelinek.
Voltavamos aos tempos em que se queimavam livros...

28- Favorite title

If you liked school you´ll love work- Irvine Welsh.

Lindo mais lindo do que esta música só os sonhos que vou ter daqui a pouco...

Suicida oração,
aquela que rogamos sem compreender uma única palavra.
Detesto andar por aí a fingir um barco à deriva,
afasta-me é um vento agreste, estranho a soprar;
avesso a tudo tento rogar sem compreender uma única palavra.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Só falta uma semana....

Como poderia eu não gostar desta banda????

27- The most surprising plot twist or ending.

Porno- Irvine Welsh
Preciso controlar o meu vício de ti...
Ele faz o meu corpo contorcer-se,
Os meus olhos tornarem-se baços ao ponto de verem todas as cores. ...

e esta vontade indigente possui toda a riqueza, todos as posses imateriais...
Possui e destrona tudo no seu raio de acção...
É uma epidemia de arco-íris...
Uma pandemia incontrolável...
São mil e quinhentas bombas atómicas que explodem e deixam o mundo inabitável...
É um cataclismo sem catecismo...
Uma ténue sombra de deus,
Ou a forma de uma divindade...

Vício que dilacera as entranhas e me faz gritar...
É como o vento e as marés...
E eu não...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Não há pessoas ousadas em Portugal? Ou uma lição para os choramingas da casa da música?

"A australiana Suzanne Cotter, nova directora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, está empenhada em fazer do museu do Porto um dos centros da arte mundial e não receia que os cortes orçamentais a impeçam de levar por diante o seu projecto."

26- A book that changed your mind about something.

Mein Kampf- Adolf Hitler. As ideias do homem eram excelentes. Só que depois, na prática, foram substituídas por outras que, enfim...

O amanhã é só amanhã. O que interessa o que será?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Isto é uma espécie de Facebook para leituras.
Partilham-se leituras e opiniões sobre livros.
Pelo menos aqui ninguém põe fotos minhas podre de bêbedo na fase introspectiva da bebedeira em que se chora literalmente baba e ranho.
Quem nunca chegou a esse patamar, não pode dizer que já tenha apanhado uma bebedeira....
http://www.goodreads.com/
Jamais digam que eu fujo da dor quando na verdade a procuro a qualquer custo.
Como um amante procura os lábios da sua amada pois não consegue respirar sem eles.
Quando passarem por mim e eu estiver a sangrar, reparem bem no meu rosto.
Substituirão imediatamente a palavra "coitado" por "felizardo" nos vossos lábios.
Pois quando o sangue jorra e a dor me abraça com os seus braços de veludo, eu sei que estou vivo...
E a cada corte (auto) infligido, novos horizontes se desenham, novos sonhos são concebidos, um novo ser corta a placenta social, um novo amanhecer eclode.
A Dor é professora, corrige os meus erros com castigos severos, tal como os meus professores da primária o faziam com a régua de madeira, mas regozija-se posteriormente com o que ajudou a crescer...

25- a character who you can relate the most.

Spud- Trainspotting/Sqaggboys e aparições esporádicas em mais uns quantos livros de Irvine Welsh.
É exactamente como eu: bom rapazinho, com o coração no sítio, mas só faz e só lhe acontece merda.
Há, na esperança, uma ligeira contradição que nos prende ao sentir, como um vício. André Rocha in Um dia fora do tempo.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Leonardo Di Caprio anunciou que fará uma pausa no cinema para se dedicar ao ambiente.
Isto só vem provar que nunca é tarde para descobrirmos a nossa vocação. No caso de DiCaprio era demais evidente que estava na área errada se nem com Tarantino conseguiu brilhar. Não nos esqueçamos que Quentin Tarantino conseguiu sacar grandes papeis a colossos (ironic mode: on) do cinema como John Travolta, Samuel L Jackson, David Caradine, Bruce willis e Kurt Russel.

24- A book you wish more people would have read.

O Homem suspenso- João de melo
Dizes-me que tento viver uma eternidade em cada dia...

-"Qual a tua identidade?"
-"Perdi-a aí pela cidade."

Não tenho medo de viver.
É o que mais desejo...
Apenas quero fazê-lo intensamente...
Sem tempo... sem tédios...
Se está correcto este pensamento, não o sei, mas também ninguém o sabe...
Esta é a minha forma de viver; louca, apaixonada, demente, mas é a única para mim...
Viajar de um fragmento utópico para outro,
Desejar sempre mais,
Até mesmo mais do que a própria vida e do que a morte...

Também não tenho medo de morrer...
Apenas medo de não viver...

sábado, 19 de janeiro de 2013

22- Favorite book you own.

John Milton- Paradise Lost. Porque é uma edição de luxo, limitada, com o texto em português numa página e o original na seguinte. Portanto, daqui a uns tempitos vai valer uma fortuna.

We are just a moment in time. A blink of an eye. A dream to the blind.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Quem não tem capacidade para ser músico, torna-se DJ.

21-Favorite book from your childhood.

Talvez a colecção Triangulo Jota pois eu tinha uma paixão platónica pela Joana!!!

Mais um estudo universitário fantástico!

Uma universidade inglesa publicou um estudo sobre quais as musicas que os condutores deveriam ouvir ao volante.
Norah Jones, Coldplay, Jason Mraz, Aerosmith, etc...
Tudo porque " estas músicas contém o número de batidas semelhantes aos batimentos cardiacos, tornando o condutor mais tranquilo e concentrado."
Obviamente, o metal é o estilo a evitar para quem conduz devido à sua agressividade.
Não questionando a veracidade este estudo, só podemos chegar à conclusão de que em Portugal muita gente ouve metal tal o número de acidentes e de condutores agressivos.
Aliás, eu mesmo, nos meus idos tempos em que só ouvia  metal, tinha um acidente por dia e dei prejuízo a todas as seguradoras portuguesas.
Agora oiço muito menos metal do que antigamente, mas tenho o carro cheio de riscos e batido. Tal deve acontecer quando me dá assim a entravadinha e oiço uns albuns de metal.
Aí o meu Opel Corsa deve chegar aos 300 km hora certamente só que eu nem dou conta pois estou possído pela agressividade...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"Já não te aguardo, adio-me" Valter Hugo Mãe

Favorite book turned into a movie.

Tenho que deixar aqui 4:
 O livro do desassossego- Fernando Pessoa
 Ensaio sobre a cegueira- José Saramago
Trainspotting- Irvine Welsh
1984-George Orwell

Após conseguir conquistar a minha própria mente, a dominação mundial será encarada como uma tarefa facílima.

Uma universidade alemã publicou um estudo em que defende que quem tem mau feitio tem maior duração de vida. Talvez seja este o segredo para a imortalidade e eu fui o ultimo a descobrir, porque vendo por aí, já tanta gente anda a aplicar a formula para durar para sempre...
Não posso pôr em causa os estudos de idóneas universidades, pois já há um tempo, uma universidade australiana publicou outro estudo em que atesta que ouvir heavy metal faz mal ás crianças.
Portanto, o facto de eu bater mal é da inteira responsabilidade dos Metallica e dos Sepultura, bandas que comecei a ouvir em criança.
Também eu tenho direito a culpar a música por algo...
Se a Samsung também me tivesse convidado para os seus anuncios publicitários na qualidade de bloguista, eu também desejaria para 2013 coisas futeís como:
Uma piscina cheia de cerveja. Mas não poderia ser de qualquer uma. Tinha que ser Super Bock. Sim porque a seguir à nossa lingua, a Super Bock é a maior riqueza que Portugal tem.
E atendendo ao facto de que não sei nadar, o mais provável seria afogar-me.
Portanto, aqui fica a maneira como eu gostaria de morrer...

domingo, 13 de janeiro de 2013

Gostava de poder construir com palavras uma máquina do tempo para nela viajar até ao passado e mudar actos deixando lá todas as palavras que me pedissem em troca, ou até mesmo deixar lá a capacidade de escrever.
Sem poder escrever mais uma palavra, a máquina do tempo deixaria de existir e eu não poderia voltar ao presente. Mas o que interessa o presente e o que interessa escrever?
Troco sem hesitar a melhor palavra pelo melhor acto e todos os erros ortográficos por aqueles que não dão para apagar.

.


Depois da adaptação ao teatro daquela coisa chamada Balas e Bolinhos só me apetece dizer isto:

Uma paz armada é sempre melhor do que paz nehuma.

18- A book that disapointed you

O Bom Inverno- João Tordo

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

16- favorite female carachter

Allison- Trainspotting e Sqaggboys de Irvine Welsh
Sou parco em posses,
Mas com apenas uma folha de papel posso dar-te o universo e todos os seus pertences.
Posso escrever-te um destino diferente ou pintar-te com palavras.
Desenhar eternidades ou esculpir meros momentos.
Posso deixar o tempo imóvel ou aceralá-lo.
Fazer de ti imortal e proteger-te de todo e qualquer mal,
Ou apenas dar-te a folha em branco e escrever tudo apenas com o meu olhar submisso...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ultimamente tem ocorrido um estranho fenómeno a assolar a já estranha de si minha existência:
Deixei de receber convites de todas as espécies para eventos ou jantares simplesmente porque não tenho namorada. Fico contente por tanta gente gostar da companhia das minhas ex-namoradas, mas chego à conclusão que afinal todos esses convites que me eram endereçados afinal eram dirigidos a elas.
Sim, também é que me iria convidar para o que quer que fosse?
Mas eu compreendo; um homem com 31 anos, solteiro e sem namorada só pode ser porque ele tem algum problema grave. Sugiro até a criação de campos de concentração para neles confinarem tão vis seres.
Realmente, tais indivíduos não merecem o ar que respiram. São aberrações da natureza e, como tudo o que é mau, devem estar fora do alcance do campo de visão dos normais.
Se tiverem o azar de se cruzarem com um na rua, desviem o olhar e atravessem para o outro lado. É que o simples contacto visual poderá contaminar-vos com solidão e celibatarismo... 

Sou um forasteiro na minha própria terra.

A minha terra é uma vilazinha pacata e acolhedora que dá pelo nome de Lousada.
É conhecida a nível nacional por ser a terra do Rui Pedro- o puto que desapareceu há muitos anos.
Quem visita acha-a uma vila encantadora, onde não existem as desordenadas florestas de betão tão comuns pelo resto do país.
Lousada tem tudo. Não falta nada. Tem quase tantos bares e hipermercados como o número de habitantes e essas hiperbólicas consequências do aumento desmesurado do capitalismo.
.... só que eu nunca gostei da minha terra...
Só lá estou quando estou em casa. Fora isso, ando sempre por outros lados errantemente.
Chego ao cúmulo de ser sócio do clube da terra mais próxima.
Passam-se meses de intervalo entre o simples acto de tomar café na terrinha.
Mas porquê?
porque  não gosto eu da minha terra?
Por coisas tão simples como esta que tive o privilegio de ver:
Ladeando um cartaz de uma peça de teatro sobre Fernando Pessoa estavam inúmeros cartazes dos bares a fazerem publicidade a uns quaisqueres concorrentes do bordel dos degredos. O cartaz da peça passa completamente despercebido.
Perante atrocidades como estas, sejam sinceros: ainda é suposto eu gostar da minha terra? 

No dia em que me veio parar ás mãos o primeiro livro respeitando o novo acordo ortográfico, só me apetece atirá-lo para a lareira...

http://www.publico.pt/n1580172

A palavra "merda" a património da humanidade.

É a palavra mais versátil de todas e usámo-la todos os dias e não lhe damos nenhum valor.

Exemplo do uso da palavra Merda:

-Vejam porque com os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1: Onde fica essa merda ?
2) Como indicação geográfica 2: Vai à merda !
3) Como indicação geográfica 3: 18:00h - vou embora dessa merda .
4) Como substantivo qualificativo: Tu és uma merda!
5) Como auxiliar quantitativo: Trabalho tanto e não ganho merda nenhuma!
6) Como indicador de especialização profissional: Ele só faz merda.
7) Como indicativo de MBA: Ele faz muita merda .
8) Como sinónimo de covarde: Seu merdas !
9) Como questionamento dirigido: Fizeste merda , não foi?
10) Como indicador visual: Não se vê merda nenhuma!
11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido: Por que  não vais à merda?
12) Como especulação de conhecimento e surpresa: Que merda é essa?
13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo: Ele está na merda...
14) Como indicador de ressentimento natalino: Não recebi merda nenhuma de presente!
15) Como indicador de admiração: Puta merda !
16) Como indicador de rejeição: Puta merda!
17) Como indicador de espécie: O que esse merdas pensa que é?
18) Como indicador de continuidade: Tou na mesma merda de sempre.
19) Como indicador de desordem: Tá tudo uma merda !
20) Como constatação científica dos resultados da alquimia: Tudo o que ele toca transforma-se em merda !
21) Como resultado aplicativo: Deu merda .
22) Como indicador de performance esportiva: O zborden não está a jogar merda nenhuma!!!! EHEHEHE
23) Como constatação negativa: Que merda!
24) Como classificação literária:  textinho de merda !!!
25) Como qualificação de governo: O governo PSD\CDS só faz merda !
26) Como situação de "orgulho/metidez" : Ele é convencido e não tem "merda nenhuma! "
27) Como indicativo de ocupação: Para teres lido até aqui, é sinal que não estás a fazer merda nenhuma!!!

15- Favorite male character.

Patrick Bateman- Psicopata americano.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Será que com o advento do novo acordo ortográfico o verbo "emprestar" mudou de significado e agora é um simples sinónimo do também verbo "dar"?
É que estou indeciso entre odiar a palavra ou as pessoas que não me devolvem as coisas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Radar Fm agora só passa música de fazer meninos... Que se passa?

Aquele que foge dele próprio acaba por esbarrar com ele em todas as esquinas...

Palavras para 2013 por Gonçalo M Tavares

1- Saída de emergência
 
"Deves é mudar de alma, não de clima. (...) Andares de um lado para o outro não te ajuda em nada, porque andas sempre na tua própria companhia." Séneca
Sempre que, antes da descolagem de um amo, se escuta: Preste atenção que a saída de emergência pode estar nas suas costas, sentimos que se está a falar não das medidas de segurança no caso de um acidente, mas da existência no geral. Existência individual e da sociedade.
A Europa embarcou há muitos anos e, em 2013, continuarão a ouvir-se os conselhos de segurança: Preste atenção que a saída de emergência pode estar nas suas costas. E há quem aponte outras saídas.
Numa variação de célebres paradoxos, poderemos dizer que um continente ou um homem que estejam equidistantes de duas saídas de emergência, em caso de acidente correm o risco de morrer, imóveis, na hesitação. E com dezenas de saídas de emergência a igual distância, um homem ou um continente - além de não se salvarem - ficarão loucos.
 
2 - Versos
Os versos de Hölderlin:
"Dificilmente abandona / o seu lugar aquele que mora perto da origem."
E o comentário de Heidegger a estes versos:
"De modo inverso, quem facilmente abandona o lugar comprova que não tem origem e se limita a estar presente como que por acaso."
 
3 – Velocidade
 
A síntese do homem contemporâneo, do europeu que pode decidir e agir - é a do Homem com pressa dentro de um elevador.
A angústia de ter pressa e músculos e energia capazes de acelerar, mas estar dentro de um recipiente que tem uma velocidade predeterminada e que não altera a sua velocidade.
A sensação é a de que entre a sociedade e cada um dos elementos que a constituem se começa a cimentar uma dessincronização essencial das velocidades. O recipiente com motor onde nos colocaram nunca tem a velocidade de que precisamos. Mas já não somos nós que fazemos juízos sobre o recipiente, e o elevador que nos julga. E o mecanismo do ascensor que diz ao Homem com pressa dentro de um elevador: estas com pressa a mais, acalma-te.
Estamos sempre ou demasiado rápidos ou demasiado lentos. A nossa velocidade torna-se culpada. A sociedade parece exigir sempre, em qualquer circunstância, uma outra velocidade. És culpado porque não acertaste na velocidade.
 
4 - Fundamentalismos
Gosto particularmente do que diz uma personagem de Hans Christian Andersen: "Pediram-lhe para rezar, mas ele só se lembrava da tabuada" .
Dois tipos de fundamentalistas:
            1. O fundamentalista da lógica pura: pediram-me bondade, mas eu só me lembrava da tabuada; pediram-me sabedoria, mas eu só me lembrava da tabuada, etc.
2. O fundamentalista religioso: Pediram-lhe a tabuada, mas ele só se lembrava de rezar.
Há muito que a Europa se instalou na tabuada. Por cima do mapa do Continente poderíamos escrever simbolicamente
2x3=6
ou a tabuada inteira, mas cometeríamos  um sacrilégio se escrevêssemos  uma oração, por exemplo, o Pai nosso que estais no Céu, Santificado seja o Vosso nome.
O sacrilégio mudou de objecto.
Na Europa, em 2013, o discurso religioso que conteste uma adição ou uma  multiplicação será apedrejado.
O cineasta Herzog lembra que, num dos seus filmes rodado em África, elementos da tribo massai não quiseram entrar num posto médico móvel porque este estava elevado em relação ao chão. "Por razões misteriosas, não se atrevem a subir os degraus. Tentam entrar, hesitam e recuam. Só no final é que alguns massais conseguem ultrapassar esse obstáculo invisível e subir os três degraus que conduzem ao seu interior."
A Europa, de uma forma geral, esta assim. Não sobe os degraus; tem medo das alturas, da pequena altitude que esses pequenos degraus inauguram. Com os pés no chão ou em queda (sem chão por baixo): eis como se sente segura a Europa.
 
"O rapaz não ousa olhar-se no escuro, /mas sabe bem que deve afogar-se no sol / e habituar-se aos olhares do céu, para se fazer um homem." Cesare Pavese
 
5-   5 não é 5 não é 5 não é 5
 
A objectividade pura tem uma potência violenta. 5 é 5 é 5, eis o indiscutível. Dizer que 6 não é maior do que 5, em 2013, na Europa, seria o mesmo que dizer - na Europa medieval - que Deus não existia.
Quando alguém diz: isto é objectivo, o que está na verdade a dizer é que isto não tem discussão, isto é verdade, tu não tens nenhum contra-argumento contra isto. Alguém que se opõe ao que é objectivo só pode ter, assim, uma cabeça débil. Quando se diz isto é objectivo termina-se a conversa, o outro não pode contestar.
Quando se diz isto é subjectivo, afirma-se apenas que isto é um ponto de vista; permite-se, pois, que o outro dê um passo em frente, contra argumente.
Numa entrevista a um jornal francês, Godard disse uma vez esta frase terrível: "A objectividade? É cinco minutos para Hitler e cinco minutos para os Judeus."
 
6 - Moral da máquina - ou o oitavo pecado
"E as crianças que poderiam ter mudado tudo/ jogam entre pedras e minas. / E não querem mudar nada." Yehuda Amijai
A moral europeia é, em parte, a moral da máquina. É bom aquilo que funciona. É bom, não apenas em termos de eficácia, mas em termos morais.
A noção de pecado socializou-se e entrou na esfera da tecnologia. Alguém que não saiba calcular ou que não domine a última versão do Windows comete um pecado. O pecado maior é a ineficácia. Alguém que não funcione bem torna-se um pecador.
Os pecados capitais são agora oito: gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça vaidade e incompetência. O incompetente não entrará no reino da Terra.
 
7-Salvação
A discussão é sempre esta: prefere ser operado pelo médico competente ou pelo médico de 'bom coração'? Se escolher a pessoa que mais o ama para o operar cometerá provavelmente um erro. A salvação já não vem com a entrada do padre na casa do doente, mas com a do médico - e esta transição radical do século XX, analisada por muitos, ainda está em movimento. A salvação que classicamente teve uma abordagem religiosa ou moral tem desde há muito, na Europa, um entendimento clínico.
"Aqui, onde as ruínas querem voltar a ser / uma casa (...)" Yehuda Amijai
 
8 - Coragem e bondade
 
A bondade salva cada vez menos, e isso assusta. No mundo de paisagem técnica em que os elementos naturais estão escondidos - quase já não há montanha, nem terra - cada vez mais, salva quem sabe onde ligar ou desligar a electricidade; aquele que sabe mexer nos comandos da casa das máquinas.
E nesse aspecto seria interessante fazer a análise do homem europeu que salva outro em 2012. Se, em séculos passados, a coragem, acima do resto, seria uma das qualidades essenciais de quem salva, hoje tal qualidade é quase dispensável. Que poderá fazer o homem mais corajoso do mundo diante de alguém que corre perigo no meio de uma cidade moderna? A coragem perdeu eficácia - os seus efeitos eram bem mais evidentes quando o que estava diante de si para vencer era uma força natural - animal, água, fogo, outros homens, etc.
Hoje a coragem tem, primeiro, de tirar um curso de especialização técnica. Se não o fizer será coragem, sim, sempre, mas inconsequente. Diante de  um conjunto de pessoas fechadas num elevador parado por avaria, o homem mais corajoso do mundo irá telefonar à assistência técnica - eis o sem-saída em que nos colocámos.
 
9- Valores morais - e o que está no meio
 
Se pensarmos nos diversos valores morais e éticos – bem, bondade, lealdade, altruísmo, honestidade, solidariedade, liberdade, verdade, justiça, sabedoria, coragem, etc. verificaremos que, se no meio deles estiver o funcionamento de uma máquina, estes valores tornam-se pouco consequentes. É esta a anulação moral por parte das máquinas. A tecnologia, no seu conjunto, funciona como uma máquina de terraplenagem moral.
Estes valores morais clássicos, há que insistir, foram pensados na relação de um homem com outro homem ou conjunto de homens, uma relação imediata. O que temos em 2013 nas cidades europeias é um outro mundo. São raras as relações imediatas, directas, corpo a corpo e entre homens. No meio, mesmo que muitas vezes não nos apercebamos disso, estão máquinas. A lealdade entre dois homens só se poderá manifestar na cidade europeia do século XXI se, pelo menos num deles, existir um conjunto de habilitações técnicas mínimas.
Não te posso salvar porque não sei mexer na máquina - eis a frase que, em 2013, será muitas vezes escutada.
"Há muitos metros entre um animal que voa / E a escada que desço para me sentar no chão" Daniel Faria
 
10 - Palavras más
Sem nos apercebermos, de uma forma subtil, o vocabulário que utilizamos de forma comum vai instalando este novo mundo. Peguemos num exemplo: a palavra funcionário. Esta palavra tem uma violência contida de que não nos apercebemos. Funcionário é aquele que exerce um conjunto de funções - e função sempre foi uma parte que está contida em algo mais amplo e importante. Reduzir uma pessoa a um conjunto de funções é violentá-la.
Pensemos, por exemplo, na inócua pergunta: ele funciona bem? De facto, podemos perguntar se o João, a Maria ou o elevador funcionam bem. E quando podemos fazer a mesma pergunta acerca de um homem ou de uma máquina é porque algo, de facto, ia atrás, se desarranjou.
E é também por isso que muitas pessoas, aqui e ali, começam a ter avarias.
 
11- A apatia
O que me parece muito claro é que a máquina é o ser apático por excelência. (A apatia, esse modo de uma coisa se colocar sempre à mesma distancia de todas as outras coisas, de não ter julgamentos estéticos, éticos, etc.)
Uma fotocopiadora tira fotocópias de um documento neutro e a seguir de uma sentença de morte, com a mesma maquinal indiferença – à mesma velocidade e qualidade de impressão. Nunca para o seu movimento por questões morais, só por avaria. A avaria, aliás, é muitas vezes a origem de uma tragédia, mas cada vez mais, também, uma das últimas vias de salvação. (A cada dia, a cada ano, a frase - felizmente, avariou - ou a estranha e herética frase - Graças a Deus, avariou-se tornarão menos absurdas.)
 
12 - As perguntas humanas
Não podemos fazer perguntas sobre julgamentos estéticos ou filosóficos a um animal ou a uma máquina e é também por isso que as artes, a cultura e a filosofia, apesar de tudo - apesar de tudo - são importantes. Também não podemos fazer perguntas éticas ou sobre ‘estados de espírito' senão a humanos: não perguntamos a uma máquina fotográfica se ela ficou entusiasmada quando fotografou aquela paisagem.
Seria interessante pensar que continuamos humanos precisamente porque há ainda perguntas que se fazem às pessoas que não podem ser feitas aos animais ou às máquinas. Por exemplo, as simples perguntas: gostas? Era bonito?
Outro exemplo de uma pergunta naturalmente humana, a de Brodski: "Mas porque está ausente da Constituição a palavra 'chuva'?"
 
13 - O que aí vem - pés, olhos
 
"Bem-aventurado o que pressentiu / quando a manhã começou: / não vai ser diferente da noite." Adélia Prado
Podemos ter os pés num terreno feio e os olhos virados para algo belo, ou podemos, situação inversa: ter os pés num terreno belo e os olhos fixados em algo feio. Na primeira situação, teremos a sensação de que estamos num sítio belo. E na segunda situação teremos a sensação de estar num sítio feio. O que vemos, à frente, torna-se sempre o mais relevante.
Se estamos com os pés num sítio feio e os olhos fixos num sítio feio, mas temos uma bela imagem na cabeça, estamos num sítio belo - eis o que dirá, em contraponto a tudo isto, o bom e perigoso, o perigoso e bom velho utópico.
"Depois encontrei meu pai, que me fez festa / e não estava doente e nem tinha morrido, por isso ria (...)" Adélia Prado
 
Gonçalo M. Tavares, Sobre os Tempos (Que Valores para 2013?) Ensaio (2), Público, 03/01/2013, p.8-9.

14-favorite book of your favorite writter.

Livro do desassossego.

tenho pensamentos melhores do que muitos orgasmos.

Alimentam a ilusão que somos únicos com o nosso numero de contribuinte, Nib, cartão do cidadão...
Mas não passamos disso: um número.
Sabemos de cor os números que dizem quem somos, mas nunca sabemos quem somos...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

4 aninhos!!! O meu blog já está a ficar um homenzinho!!!

A todos os que por aqui passam: São mesmo deprimentes. Não tem nada mais interessante para fazer do que vir ver este amontoado de barbáries ?
Agora a sério: Obrigado.
E a todas as pessoas que já vieram ter comigo e confessaram o crime hediondo de lerem o que eu escrevo:
Serão os últimos a abater quando a minha dominação mundial estiver em curso. Estão a ver como eu ainda tenho alguma espécie de simpatia pela humanidade?

13- your favorite writter.

Sem hesitar: Fernando Pessoa e todos os seus heterónimos.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Fraco está meu espírito - a mortalidade
    Oprime-me demais, qual sono indesejado;
    Cada pico ou abismo de divino fado
De que não deixo de morrer me persuade,
Morrer como águia enferma, o olhar ao céu voltado.
    É contudo um prazer amável prantear
    Que eu os nebulosos ventos não haja de guardar
Frescos para o olho da manhã, mal descerrado.
Essas glórias que a ideia forma vagamente
    Cercam de intensa má vontade o coração:
Tais maravilhas trazem dor e confusão
    Que mesclam a grandeza grega com o inclemente
Passar do velho Tempo - com um mar fremente
     - Um sol - a sombra de sublime condição.

John Keats
Os meus gatos desenvolveram recentemente um grande interesse pela literatura.
São tão eruditos que só querem livros grossos e preferencialmente de capa dura...
É só classicos cheios de dentadinhas e as marcas dos dentes por todo o lado...

12-First novel you remember reading.

Os Miseráveis- Victor Hugo

sábado, 5 de janeiro de 2013

11- abook you hated.

O som e a fúria- William Faulkner

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Viva o capitalismo em todas as decadas... Mas isto é muito mau mesmo. Por favor!!!!!!

Depois de ouvir isto, David Bowie desceu consideravelmente na minha consideração.
Até ao ponto do Iggy pop quando começou a vender perfumes...

10- Favorite classic book

John Milton- Paradise Lost. Voltei a pegar nele após muitos anos e só agora vi que o livro que tenho é uma edição de luxo limitada a 900 cópias. Quem quiser comprar é só dizer! Base mínima de licitação: A TUA ALMA!!!!!

Será possível chorar devido à ausência de emoções?

Não há melhor maneira de começar o dia do que ter uma gatinha preta à porta do emprego que me salta para o colo a rornronar mal me vê!!!! Já lhe fiz um ninho no gabinete... Agora é que não me larga mesmo...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Versões que te deixam K.O. Volume: tributo a Mike Scaccia.

Mais uma banda em que Mike pontificou junto com o seu amigo marado Al Jorgensen dos Ministry.
Fazer uma versão de Rod Stewart em Rock Industrial só está ao alcance de verdadeiros gajos marados.

Mike Scaccia- a morte com que qualquer músico sonha.

Mike Scaccia morreu em palco...
A fazer o que mais gostava...
Um segundo está a fazer acordes de guitarra e no seguinte...
Caiu para o lado e já está...



Como Ministry é uma banda emblemática para mim- Sim, ministry. É o máximo que tolero de electrónica.- fica aqui a minha música favorita em jeito  de homenagem a Mike.

Sou viciado em sonhar.
Mesmo quando fragmentos de sonhos se tornam realidade,  não os reconheço e fujo a correr de volta para os sonhos para sonhar com eles.
Estão ali, mesmo à minha frente...
Posso tocar-lhes, mas fujo...
Quem me anda a roubar os sonhos e a transformá-los em realidade?
Não consigo olhar os sonhos nos olhos quando estes são reais.
Falta aquela névoa...
Aquela intensidade de vivê-lo com medo de acordar.
Ou será que a perfeição só existe nos meus sonhos?
Talvez... Mas eu não quero arriscar que a perfeição real se desfaça e escape por entre os meus dedos...

9- A book you though tou wouldn´t but ended up loving.

Fazes-me falta- Inês Pedrosa

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O medo, qualquer tipo de medo é o que nos liga ás outras pessoas.

8- Most overrated book

Livro- José Luís Peixoto.

7- most underrated book.

Iniciação à memória- Manuel Afonso Costa
Um dos melhores livros que alguma vez li e um verdadeiro achado na literatura portuguesa. Tão desconhecido que nem há um único exemplar à venda. Passou tão ao lado da crítica que nem pela internet fora consegue-se saber algo sobre a obra.
Mais uma prova de que temos grandes escritores e que a nossa literatura é a melhor do mundo. Só é preciso ser descoberta e supostamente somos um país de descobridores.
Não digas que te lembraste de mim, porque isso significa que te havias esquecido.


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

6- a book that makes you sad.

A bíblia. Porque uma estória de ficção muito mal escrito não deveria governar o mundo.