domingo, 10 de outubro de 2010

Crónica alcoólica versão concerto de amigos.

Um concerto de uma banda de amigos legitima-se como sendo uma boa desculpa para uma noite de copos. Como se fosse necessário uma justificação para se ingerir álcool em quantidades industriais e apocalípticas...
... junto-me ao final do jantar da referida banda tendo já eu emborcado uma boa quantidade de vinho caseiro, a melhor parte das vindimas sem dúvida...
Álcool circula livremente e perde vazão para as gargantas gulosas e sequiosas.
Chega a hora de ir para o bar onde alguns conhecidos meus pensam que sou membro da banda que vai actuar. Parece que tenho ar de musico, o que obviamente não me aborrece, visto beber algumas cervejas de borla à custa desse erro. Já se repetiu algumas vezes no passado e espero que se repita muitas mais...
A banda toca, competente nas suas covers e eu emborco mais umas frescas como se tivesse uma mensagem subliminar que me obriga a correr ao balcão para combater uma sede aparentemente infinita. Já que tantas vezes a música foi culpada de massacres também posso culpá-la de me obrigar a beber desalmadamente. Tenho que tirar algum proveito da música, não é só gastar dinheiro, tenho que ter algum retorno.!!!!!
No meio desta azáfama conheço alguém que lê este emaranhado de palavras claustrofóbicas, o que me deixa com o paradoxo de ficar extremamente feliz e ao mesmo tempo extremamente envergonhado. Obrigado Patrícia por leres estes devaneios erróneos...
Em pleno epicentro deste terramoto alcoólico, aparentemente, uma nova banda é formada com o sugestivo nome de "Estrume". Esta palavra em bom vernáculo nortenho, para quem não conhece, significa excrementos de animais de criação (Galinhas, coelhos, porcos...) que são usados como fertilizantes naturais do solo. Basicamente significa MERDA em termos leigos.
Tal revelação é acolhida como sendo uma pseudo-vinda do prometido Messias mesmo sendo uma multidão de ateus! Significa mais uma dose de copos para comemorar.
Futuros risonhos são arquitectados nos intervalos da hiperdosagem de cerveja.
Letras são esqueletizadas com auxílio alcoólico. Por exemplo: "Estava a passear por Barrosas, só via merda entre as rosas... Barrosas era um lixo, até que chegou o Nuno Esguicho( salutar alusão à minha pessoa)... Só via embriagados com bagaço, mas o moço bêbedo estava como o aço... e vi o Óscar a brincar com carrinhos de Nascar"...
somos chegados ao afamado refrão: " Então tudo mudou, quando o ------ lá chegou" No comments really! Só sei que são 9 e meia da manha e acabei de chegar a casa. Quis registar estas coisas sem nexo antes que se varram da minha memória e sejam substituídas por uma ressaca que não parece estar a formar-se no horizonte. Agora vou dormir e amanhã leio, ou não, o que escrevi para aqui... Cheers!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois, notou-se que ficaste envergonhado. Nem ia dizer que conhecia o blog, mas já não era bem eu que andava por ali.
Espero não ter chateado, eu chego a um ponto em que falo demais :)