Quando uma música captura a minha existência...

Não tem palavras, é certo... Dos poucos momentos em que as palavras não são necessárias... Uma melodia claustrofóbica pontualmente coroada com uma distorção dissonante introspectiva. Evolui para uma agressividade harmónica onde no seio do ruído demolidor floresce uma outra melodia trucidante que seduz os sentidos e os deixa à deriva na direção certa. Perturbante e vagueante como eu. Imprevisível mas cativante... banda sonora do Filme Ink. Só por isto vou desunhar-me para o ver. Russian Circles ao vivo no Hard Club dia 12 de Maio. Lá vou eu retroceder na minha decisão de não dar mais dinheiro a ganhar ao Hard Club. É por uma boa causa...