domingo, 7 de novembro de 2010

Espera...
Só um pouco...
Pela poesia em forma de filosofia...
Pelo entardecer do conhecer...

Espera...
Só mais um pouco...
Pelo ainda por viver...
Pelo que insiste em não morrer...

Não esperes mais...
Avança...
Devagarinho e em passos subtis...
Para não acordar os monstros que a teu lado habitam...

Pára, escuta e olha...
Para o teu reflexo sublinhado
Pára e fala com ele
E verás que dar-te-á a indicação do ser amado

caminha...
Corrre...
Por entre escarpas de fossilizado desespero
Encontras quem esperávas,
Pode ser parecido com o reflexo que viste
Ou poderá ser exactamente o oposto.

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