Espera...
Só um pouco...
Pela poesia em forma de filosofia...
Pelo entardecer do conhecer...
Espera...
Só mais um pouco...
Pelo ainda por viver...
Pelo que insiste em não morrer...
Não esperes mais...
Avança...
Devagarinho e em passos subtis...
Para não acordar os monstros que a teu lado habitam...
Pára, escuta e olha...
Para o teu reflexo sublinhado
Pára e fala com ele
E verás que dar-te-á a indicação do ser amado
caminha...
Corrre...
Por entre escarpas de fossilizado desespero
Encontras quem esperávas,
Pode ser parecido com o reflexo que viste
Ou poderá ser exactamente o oposto.
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