Hoje o mar está calmo.
Dá para navegar tranquilamente.
Dá para ver os destroços dos naufrágios do passado.
Dá para pilhar tesouros esquecidos.
Mesmo os que antes do mar se revoltar de tesouro nada tinham.
A maré embala suavemente a minha jangada construída de sonhos.
Estou sentado com os pés dentro do mar que me rugiu uma vez tenebroso.
Observo o pôr-do-sol com a melodia do vento como banda sonora.
E no meio das interrogações afirmativas, observo os meus cadáveres flutuantes.
Soltaram-se das embarcações que com eles afundaram e vieram despedir-se de mim...
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