Os meus olhos que suspiram
Ansiosos por possuir o nada
Os lamentos que terminam
Na noite sempre amada
Em mim eterno o desejo
Voando como um condor
De provar o teu beijo
Nestes lábios sem amor
Almas perdidas e nómadas
Nestes floridos recantos
Curam as minhas feridas
Levam consigo meus prantos
Mas talvez certamente
Almas repletas de vida
Possuem num repente
A existência perdida
Caminho com esses seres
Com secreta esperança
Com parcos haveres
Partilho da sua dança.
2 comentários:
É teu? :O
LINDO!
Muito obrigado.
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