quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Gosto de ver as folhas das árvores a cair.
A fazerem o primeiro e derradeiro voo da sua existência.
Nascem, crescem, sobrevivem a temporais, mudam de cor e quando cumpriram todo o propósito de vida desfalecem em etéreas danças com a brisa.
O voo das folhas acastanhadas é uma metáfora de tudo em que nós nasce, cresce e morre.
É necessário vermos a beleza do voo final.
Não ficaremos despidos como as árvores, pois, quando de nós voa algo, imediatamente outro algo floresce e cresce em nós.
Porventura, até mais belo do que o que possuiamos anteriormente.
Tudo depende em exclusividade dos nossos olhos...

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