
A chuva gosta que me mantenha imóvel enquanto me banha com a sua sabedoria. Suaves pingos de compreensão correm pelo meu rosto outrora banhado por ditadores laivos de desgraças.
Em pleno verão, ela faz a sua aparição contestando assim os rumores de deserção.
Purificadora e santificadora de um corpo desnudo de florestas funestas.
Chuva que eclipsas o sol; derrama-te sobre as vãs consciências apelidadas de demências que se ousam mostrar nos instantes breves das suas sonolências.
Arrefece este corpo contaminado de pecado e ouve sem questionar este ténue desabafo...
Sem comentários:
Enviar um comentário