segunda-feira, 5 de julho de 2010

O raiar de um novo dia não marca o fim desta noite.
O que tem esta noite de tão diferente das demais, todas diferentes mas todas iguais?
Esta noite veste-se com o veludo da eternidade e acaricia as suas curvas voluptuosas ao som dos breves suspiros que lanças bem de dentro do teu corpo.
Sons desconexos, aparentemente sem significado aos ouvidos dos comuns mortais.
Esses sons, desconhecidos para ti, marcam o inicio da viagem sem regresso do teu corpo por entre os emaranhados de recordações que te cumprimentam á medida que passas por elas a velocidades orgásmicas.
Andarás perdida por entre meteoritos que voam em circumnavegação á tua volta?
Estás em sítios dos quais nao desejas regressar. Eles desenham-se no teu sorriso à medida que adormeces e nos sonhos anseias por novas viagens siderais.
Astrólogos juntam-se em discussão, nunca em comunhão pela descrença na presença deste novo astro que ilumina a Noite. Não a de todos, mas apenas a minha.

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