terça-feira, 20 de julho de 2010

"Seria um grande triunfo para a filosofia se conseguisse iluminar a obscuridade das vias de que a providência se serve para alcançar os fins que se propõe em relação ao Homem e traçar a partir daí um plano de conduta que desse a conhecer a esse infeliz individuo bípede- joguete perpétuo dos caprichos do ser, que segundo dizem, o dirige tão despóticamente- a maneira de interpretar os desígnios dessa providência para com ele, o caminho a seguir para evitar os caprichos singulares dessa fatalidade a que se dão vinte nomes diferentes sem se ter conseguido defini-la."

Assim começa "Os infortúnios da virtude" de Marquês de Sade...

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