Para lá da foz onde desaguam os pensamentos, encontras os poetas, esses fingidores.
Artesãos das palavras, moldam-nas à sua maneira e revestem-nas de significados únicos ou variados. Tudo depende dos teus olhos, da forma como as vês.
Nada depende dos poetas, eles escrevem para si. Escrever é o acto supremo de egoísmo, porque nas suas palavras vai apenas o que eles compreendem e tu tentas perceber. Eles riem-se porque criam em ti sentimentos forçados e esculpidos com canetas em folhas de papel.
Eles são fingidores porque fingem sofrer por ti...
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