quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ouvem-se as vozes da transgressão.
Transgridem toda e qualquer lei.
Lêem-se as palavras da revolta.
Amotinadas contra regras pragmáticas.
O poder da palavra é inquestionável...
Mas será mesmo?
A surdez e o analfabetismo parecem governar onde as estabelecidas legislações terminam o seu domínio.
Mas alguns continuam a debitar as suas palavras ao vento ou a confina-las em papel.
Como se ganhassem vida através de um artifício mágico qualquer ainda intestemunhado ou apenas repudiado pela igreja e outras instituições opressoras demais.
Não lhes desejo o mundo, apenas o universo a esses audazes. Porque as paredes do mundo são claustrofóbicas e a falta de oxigénio oprime-me o cérebro.

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