terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Anuncio solenemente a mediocridade sem idade.
Se tivesse incarnado sob a forma da verdade,
Eclipsaria sois e luas que brilharão em céus vermelhos de exasperação.

Enfrentando o frio da noite que se onduleia à passagem das sombras,
Caem flocos de almas congeladas que um dia ousaram abrir os olhos.
O alívio de chagas psíquicas está à distancia pequena e gigante de um mero toque.
Um simples toque carnal, despido de complicação, trajando somente humanidade.

Espera... pelos teus sonhos...
para afogares as tuas lágrimas.
Espera... para escapares...
Faz as malas e veste apenas o inspirar.
Parte rumo a placas que dizem saída mas que são na verdade entradas para novos labirintos.
Não sufoques com o teu ar pesado de pensamentos.
Inspira... Não o ar...
Inspira... Os que querem escrever...

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