A ignorância de certas coisas parece ser o meu desejo mais secreto.
Na loucura de noites de lua cheia onde não se revelam homens que jamais o tornarão a ser, ocorrem recusas de luzes siderais. Luzes que cegam.. Luzes que corrompem. Falsas luzes que iluminam caminhos armadilhados.
Gostava de não conhecer a luz. Essa luz abstracta que se ergue em vazios de vanglorias.
Essa luz nos devaneios das metáforas dos olhos devoradores que me procuram.
Sim, a luz. Essa luz que despe todos os receios e deixa-os à mercê dos anjos acusadores. A luz reveladora de castidades mentais. A luz que os acusadores anjos agora transformados em cinzas incandescentes veneram.
Essa luz nasce em mim e tem a sua foz na eternidade.
Mas eu gostava de não a conhecer...
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