Imagina que sais de dentro de ti por intermédio de uma qualquer dança.
Os teus membros, como se pelo vento estivessem a ser conduzidos, contorcem-se em estranhos esgares.
Imagina que ficas a olhar com incredulidade para a escuridão, pensando na impossibilidade de dela nascer posteriormente um dia luminoso.
Imagina todos os os locais onde gostarias de estar, reais ou não.
Imagina-te noutro corpo ou outros corpos no teu.
imagina que imaginas que o imaginário já não o é.
Perante isto, jamais digas que és entediante...
Há tantas viagens para serem feitas que estão à mera distancia de um pensamento.
Sem comentários:
Enviar um comentário