terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sufoco com a sede de ressaca, vomito o vil sentimento encarcerado em ninguém.
Magoa ser fracassado. Magoa ser rejeitado. Magoa ser merda diletante. Tenho um abutre em frente de mim e adormece ao meu lado. Acendo um sonho verde. Jaz em mim algo que invoca a dor eloquente de um corte. Nada a fazer... poder ceder... poder morrer.Bebo a sobria penúria. Ironizo o sofrimento dentro de mim e acordo com a dor que me torna mortal. Necrofago fascista que me enoja. Demente que julgo poder julgar. Foge o semita para a cova e implora pela doce injúria. Palavras sem nexo que agonizam no meu cerebro. Assim vai o meu pensamento...

1 comentário:

Anónimo disse...

A junção de duas letras brutais que fizeste. Saudades de fazer barulho contigo.