terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eu consigo ler no teu rosto belas estrofes de poesia ainda por declamar.
A linha do contorno do teu rosto invoca musas metafóricas, por vezes, psicotrópicas.
A poesia é subjectiva, mas a beleza que emana do teu rosto jamais o será. Está liberta em versos perfeitos em que cada palavra reveste-se de significados nunca antes testemunhados.
Não busca aclamação ou a eterna adoração, apenas existe sem alguma vez ter sido lido.
É obra-prima não ficcionada, mas demasiado perfeita para ser considerada como humana.
Esconde-se entre os sonetos que são os teus olhos, a vida das linguas mortas que consagraram o inexistente. Nesta nova vertente do que nunca será aparente, encontro-me eu, o deficitário de vocabulário primário... o eu que não te quer escrever... o eu que apenas te quer ler... como poesia.

1 comentário:

Anónimo disse...

que lindo ler as palavras de como de um apaixonado se trata-se! bom espírito... Beijo