Há erupções nas montanhas...
Negros saltos de infundados medos
Há desejos envoltos em mortalhas
E, quiçá, funestos cânticos ao vento.
Há masoquismo no olhar
Que atravessa horizontes pintados de negro.
Há incertezas no rosto
Pelo que outrora reinava e agora foi deposto.
Há abismos que persistem
E vidas que simplesmente de lutar desistem.
Há duvidas existenciais que existem
Que resposta buscam no nada.
Há coragens que perecem
Quando os sentidos se despertam.
Há complexos que se tornam simples
com um simples pensar.
Há, sobretudo, ironia
De quem vê passar mais um dia...
E tudo fica na mesma...
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