quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Se eu não tivesse a capacidade de rir de mim já há muito que estaria morto" Chris Griffin


Tinha tudo para ser uma manhã exactamente igual ás outras. O despertador do telemóvel toca e eu levanto-me para ir trabalhar. Cumpro todas as rotinas vagarosamente como sempre. Saio de casa e dirijo-me para o carro pensado com os meus botões que hoje está particularmente escuro. Não há transito, o que é muito normal. Dirijo-me para o café onde vou todos os dias tomar o cafézinho da praxe na vã esperança de despertar.
Estranho: o café está fechado. Talvez a senhora tenha adormecido. Espero uns 5 minutos e então lembro-me de ver as horas.

É 1 E 30 DA MANHÃ!!!!!!!!!!!!

Mas que raio aconteceu aqui???!!!!!!

Vou ver o telemóvel e apercebo-me de que confundi o som de uma mensagem recebida com o do despertador. Toca a voltar para a caminha.
Neurótico como sou procuro teorias para esta situação no mínimo bizarra.

1ª teoria:- O facto de estar sem fumar está a afectar-me severamente a capacidade de executar o raciocínio mais básico. A realidade torna-se difusa. OS sonhos parecem ganhar vida e aparento andar numa espécie de sonambulismo com os olhos bem abertos....
2ª teoria:- O meu instinto patriótico está a vir ao de cima. O governo quer que se trabalhe mais horas por semana para tornar o país mais produtivo. O meu subconsciente deve ter ordenado que fosse trabalhar mais 6 horas num só dia para ajudar a economia a ficar mais competitiva.
Qual mais meia hora qual quê? Eu exijo trabalhar mais 6 horas por dia e assim ser um exemplo por contágio a todos os membros do proletariado.
O nosso hino termina com "contra os canhões marchar marchar", mas eu sugiro que seja alterada esta estrofe para "A favor dos patrões trabalhar, trabalhar..."

Qual das teorias está correcta?
Provavelmente nenhuma. Eu é que sou doido varrido. Mas chego a uma conclusão e essa não vem nos maços de tabaco.

FUMAR MATA, MAS TRABALHAR DEMAIS E DE BORLA TAMBÉM.

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