Acho que isto foi o mais próximo de um comício político em que estive. Algures ando eu a dar o meu apoio e a cantar com os pulmões bem abertos o hino deste grande partido.
Eu nao gosto do PS nem sequer do CDS
Nao suporto o PC que se lixe o PSD
Sou Zulmiro Pascoal o tarado sexual
E venho apresentar-lhes o partido ideal
Refrão:
C.C.M (Cona - Cu & Mamas)
Eu nao gosto do PS nem sequer do CDS
Nao suporto o PC que se lixe o PSD
Eu so' voto no partido que nada teme
Pela orgia total falamos a revolucao sexual
Refrão:
C.C.M (Cona - Cu & Mamas)
Eu nao gosto do PS nem sequer do CDS
Nao suporto o PC que se lixe o PSD
Agora nao te esquecas de na proxima eleicao
Dar o teu apoio no exito da depravação.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Manuel Cruz. O verdadeiro homem do norte a escrever canções.
Portugal é um país de excelentes escritores. Temos tantos autores consagrados e tão pouca gente para os ler. Mas a grande escrita não se limita ás edições impressas. Na música temos grandes escritores. O supra-sumo é para mim obviamente Adolfo Luxúria Canibal. Não é por acaso que escreve letras para muitas outras bandas. Temos também o grande Jorge Palma, quem escrevia as letras dos Toranja (não pode ser o Tiago Bettencourt porque o seu projecto a solo é muito fraquinho a nível de letras), os Feromona, etc... Mas eu estou aqui para falar de Manuel Cruz, músico cujo reconhecimento tarda imenso em chegar. Ornatos Violeta toda a gente conhece, mas não se ficou/fica por aí; Pluto, Supernada são duas bandas excelentes que já tive o enorme prazer de ver ao vivo. Actualmente Manuel Cruz deambula pelos Foge Bandido Foge que em comum com as bandas já citadas tem o génio literário deste músico a palpitar cada vez mais de vida.
Para já ficar, para mim, na história da literatura portuguesa bastava-lhe mesmo só a letra de "Capitão Romance", o resto até já seria desnecessário mas ele continuou e continua a escrever como um desalmado (adoro esta palavra). Espero que por muito tempo...
Um pouco de humor futebolístico: O refrão desta música é dedicado ao Roberto, guarda-redes do Glorioso. "Eu vi, mas não agarrei..."
Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
Eu vi
Mas não agarrei
Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz
Eu vi
Mas não agarrei
Para já ficar, para mim, na história da literatura portuguesa bastava-lhe mesmo só a letra de "Capitão Romance", o resto até já seria desnecessário mas ele continuou e continua a escrever como um desalmado (adoro esta palavra). Espero que por muito tempo...
Um pouco de humor futebolístico: O refrão desta música é dedicado ao Roberto, guarda-redes do Glorioso. "Eu vi, mas não agarrei..."
Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
Eu vi
Mas não agarrei
Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz
Eu vi
Mas não agarrei
Luís, keep on raping angels in hell.
Pequena homenagem a um grande amigo que nos deixou há imenso tempo. Tenho saudades do teu positivismo e de conseguires arrancar tudo o que me ia na alma nos meus tempos mais críticos. Não conseguiste completar o teu grande objectivo que era o de beber toda a cerveja do mundo, mas eu continuo a tua cruzada...
Se tiveres net no inferno vais gostar desta. Era a música que anunciava o ínicio do apocalipse alcoólico...
Se tiveres net no inferno vais gostar desta. Era a música que anunciava o ínicio do apocalipse alcoólico...
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Escolhe o melhor sorriso que tens no armário da imaginação e usa-o como se de um por-do-sol se tratasse. Pavoneia-o numa passerelle onde desfilam os teus desejos esquecidos e despe-o posteriormente. Arruma-o bem num cantinho da minha mente para eu guardar como recordação. Ou quem sabe para vesti-lo eu um dia quando as saudades que tenho tuas foram demasiado pungentes, ou aproximarem-se ao estado catártico de pulsante ansiedade permanente desde o triste dia em que te perdi.
domingo, 29 de maio de 2011
Subitamente foi atacado sem dó nem piedade por um ataque de anti-sociedade e de insónia. Para me defender nada melhor do que uma noite inteira de episódios de Family Guy.
Esta nova teoria apresentada aqui ultrapassa todas as minhas pequenas tentativas de forjar teorias da conspiração. Se a igreja a confirmar, serei o católico mais devoto de sempre. Tem cuidado, deus não salva, peida-se...
Esta nova teoria apresentada aqui ultrapassa todas as minhas pequenas tentativas de forjar teorias da conspiração. Se a igreja a confirmar, serei o católico mais devoto de sempre. Tem cuidado, deus não salva, peida-se...
sábado, 28 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Ás vezes é mesmo preciso deixar morrer o que moribundo se encontra por muitas lágrimas que isso desencadeie para assim se conseguir continuar a viver.
Baixam a uma moradia eterna não na terra mas dentro de mim, certos momentos inarráveis e incompreensíveis para o mais comum dos mortais. Custa imenso, dilacera a alma, mas nova vida surgirá após este simbólico funeral. Melhor ou pior, não sei. Mas certamente nunca igual.
Baixam a uma moradia eterna não na terra mas dentro de mim, certos momentos inarráveis e incompreensíveis para o mais comum dos mortais. Custa imenso, dilacera a alma, mas nova vida surgirá após este simbólico funeral. Melhor ou pior, não sei. Mas certamente nunca igual.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Privatização da Rtp2.
Algum iluminado defendeu isto durante a campanha eleitoral.
Tantos organismos públicos que não cumprem o seu dever e querem logo pegar pelo único que o faz. De todos os impostos que pagámos, o único dinheiro bem empregue é mesmo aquele que sustenta a Rtp2.
Enfim, já estou tão farto de ouvir os políticos portugueses. Já não é suficiente tirar o som da televisão. Podem ter a certeza que nenhum de vós, mercenários sem escrúpulos, terá o meu voto...
Tantos organismos públicos que não cumprem o seu dever e querem logo pegar pelo único que o faz. De todos os impostos que pagámos, o único dinheiro bem empregue é mesmo aquele que sustenta a Rtp2.
Enfim, já estou tão farto de ouvir os políticos portugueses. Já não é suficiente tirar o som da televisão. Podem ter a certeza que nenhum de vós, mercenários sem escrúpulos, terá o meu voto...
Tenho que exorcisar o meu carro. Abre e fecha-se sozinho. Mas o cúmulo é desligar-se em andamento no meio do transito de Penafiel entupindo o já de si caótico tráfego rodoviário. Como ainda existem algumas pessoas boas, ajudaram-me a empurrar o carro para um lugar de estacionamento. Quando chega o reboque, o maldito carro pega sem problema e, chegado à oficina os mecânicos dizem que está tudo bem e não há razão para isto ter acontecido. Foda-se!!!!! Preciso mesmo de expulsar este demónio...
terça-feira, 24 de maio de 2011
Há aqueles dias em que passo as horas no trabalho a cantar músicas das quais não me lembro os autores. A de hoje foi uma surpresa...
A minha memória prega-me com cada rasteira. Não me lembro do que fiz ontem e, de repente, começo a cantar correctamente uma música que ouvi duas ou três vezes há anos e ainda por cima de uma banda que enfim... Ultimamente tenho-me sentido como o título da música, mas Depeche Mode????? Preciso mesmo de ajuda!!!!!!!!
Dá-me abrigo só esta noite.
Cá fora a tempestade ri-se sarcasticamente para mim.
Ela está apenas na minha mente, não a conseguirás ver.
Dá-me o teu refúgio espectral para eu conseguir pernoitar.
Dá-me o brilho do teu olhar para me iluminar na escuridão que me envolve apesar do sol estar radiante na sua altivez.
Dá-me o licor dos teus lábios para me embriagar e assim perecer mais depressa e mergulhar nos vales tormentosos dos sonhos que hoje abrirão uma brecha para eu conseguir ver para lá do horizonte uma pequena centelha do que é a paz.
Quando a tempestade amainar, acorda-me e olha bem para dentro de mim e diz-me se me consegues ver.
Se conseguires, corta as minhas amarras e deixa-me voltar à minha deriva eterna por entre os mares de tormentos que saltam sempre para me derrubar.
Antes de partir, pedir-te-ei que uses sempre o teu sorriso. Será farol metafórico que me trará de volta para ti assim que uma nova tempestade ameaçar destronar a paz temporária que resulta de um breve vislumbre do teu rosto.
Cá fora a tempestade ri-se sarcasticamente para mim.
Ela está apenas na minha mente, não a conseguirás ver.
Dá-me o teu refúgio espectral para eu conseguir pernoitar.
Dá-me o brilho do teu olhar para me iluminar na escuridão que me envolve apesar do sol estar radiante na sua altivez.
Dá-me o licor dos teus lábios para me embriagar e assim perecer mais depressa e mergulhar nos vales tormentosos dos sonhos que hoje abrirão uma brecha para eu conseguir ver para lá do horizonte uma pequena centelha do que é a paz.
Quando a tempestade amainar, acorda-me e olha bem para dentro de mim e diz-me se me consegues ver.
Se conseguires, corta as minhas amarras e deixa-me voltar à minha deriva eterna por entre os mares de tormentos que saltam sempre para me derrubar.
Antes de partir, pedir-te-ei que uses sempre o teu sorriso. Será farol metafórico que me trará de volta para ti assim que uma nova tempestade ameaçar destronar a paz temporária que resulta de um breve vislumbre do teu rosto.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
O culto aos suicidas.
Ultimamente tenho assistido a um aumento substancial de fans de Nirvana e de Joy Division. A única coisa que pensava terem em comum estas bandas é o facto de os vocalistas se terem suicidado. São de épocas e estilos completamente diferentes...
Afinal Kurt Cobain e Ian Curtis pertencem ao grupo de "pessoas demasiado puras para viverem neste mundo" conforme me foi dito numa conversa bastante recente que tive.
Ambas as bandas lançaram pouquíssimos álbuns. Sobre Joy Division não posso opinar grande coisa. Primeiro; não gosto particularmente do som deles. Segundo; quando Ian Curtis morreu eu ainda nem sequer tinha sido concebido. Em relação a Nirvana, foi uma banda que explodiu quando tinha 10 anos e acabou por ser uma das minhas bandas favoritas no início da adolescência. Quando Kurt Cobain morreu passou-me completamente ao lado. Tive pena por ser uma das bandas que marcou uma parte da minha vida mas nada mais do que isso.
Agora considerar Kurt Cobain e Ian Curtis pessoas puras acho que toca o extremo.
O suícidio é uma das principais causas de morte em todo o mundo e é consequência directa de uma doença. É uma doença terrível e, acreditem em mim quando afirmo, que as pessoas que tentam/executam o suicídio não tem a mínima noção do que estão a fazer. Estão num mundo completamente à parte.
Para uma sociedade que ainda olha com muito desdém para as doenças mentais, acho estranho glorificarem-se suicidas. Todos os dias muitas pessoas suicidam-se, mas são imediatamente considerados malucos. Mas se se é musico de uma banda famosa, ou escritor, pintor,artista de qualquer espécie, acaba por se fazer uma martirização enorme. Têm mais valor do que os restantes suicidas? Serão divindades postas na terra? Cada pessoa tem algum valor, por mínimo que seja. Esta descriminação irrita-me.
Outra descriminação que me irrita: Há tantos outros músicos que faleceram e que eram gigantes. Falo de Layne Staley dos Alice in Chains por exemplo. Ele não está na lista dos mártires humanos simplesmente porque a versão oficial da sua morte foi uma "mera overdose". Sim claro, um homem que sempre falou de suicídio nas suas letras, que nas ultimas entrevistas que deu considerava-se um falhado por não conseguir vencer o seu vício de heroína, cuja companheira morreu de overdose duas semanas antes da sua própria morte, e que foi encontrado com uma dosagem de droga suficiente para matar um elefante, obviamente que a sua morte não foi algo que ele tenha tentado. Simplesmente aconteceu.... Talvez se fosse oficial que se tenha suicidado, pertenceria ao grupo dos puros também e hoje haveria muitos putos a ouvirem Alice In Chains também em vez de ficarem parvos a olhar para mim quando estou a curtir a banda quando a passam nos bares.
Dentro do metal extremo, existe uma ainda maior divinização dos suicidas. São tantos os casos, mas só vou falar de dois. A enorme banda de black metal Mayhem teve um vocalista que se suicidou. Não gravou nenhum álbum e a única gravação que existe com esse vocalista, Dead como pseudónimo, é um concerto na Alemanha que foi editado a seguir à sua morte. A banda continuou e gravou o melhor álbum de sempre "De mysteries dom Sathanas" mas a maior parte das pessoas só gosta do álbum com o suicida por muito má qualidade sonora que tenha. A sua edição em vinil ronda preços absurdos. A banda ainda teve o bom gosto de lançar uma compilação com uma fotografia do cadáver. Refira-se que o homem suicidou-se com um tiro de caçadeira na cabeça, portanto imaginam o belo espectáculo que é a capa do álbum.
Outro mártir é Erik que tocou nalgumas das maiores bandas de black metal. É considerado um dos melhores bateristas de sempre, apesar das suas bandas terem continuado a gravar álbuns com bateristas 300 vezes melhores---
Nunca consegui perceber como, por exemplo, Chuck Shuldiner, dos maiores guitarristas de sempre não é tão famoso. Ah afinal percebo; ele não teve uma morte tão épica. Coitado, morreu "apenas" de cancro.
Concluindo; haverá certamente uma explicação psicológica para tal fenómeno. Mas eu tenho uma assim do senso comum; as pessoas são mórbidas, só não o admitem. É só ver a quantidade de famílias que vão a correr ver um acidente de viação...
Afinal Kurt Cobain e Ian Curtis pertencem ao grupo de "pessoas demasiado puras para viverem neste mundo" conforme me foi dito numa conversa bastante recente que tive.
Ambas as bandas lançaram pouquíssimos álbuns. Sobre Joy Division não posso opinar grande coisa. Primeiro; não gosto particularmente do som deles. Segundo; quando Ian Curtis morreu eu ainda nem sequer tinha sido concebido. Em relação a Nirvana, foi uma banda que explodiu quando tinha 10 anos e acabou por ser uma das minhas bandas favoritas no início da adolescência. Quando Kurt Cobain morreu passou-me completamente ao lado. Tive pena por ser uma das bandas que marcou uma parte da minha vida mas nada mais do que isso.
Agora considerar Kurt Cobain e Ian Curtis pessoas puras acho que toca o extremo.
O suícidio é uma das principais causas de morte em todo o mundo e é consequência directa de uma doença. É uma doença terrível e, acreditem em mim quando afirmo, que as pessoas que tentam/executam o suicídio não tem a mínima noção do que estão a fazer. Estão num mundo completamente à parte.
Para uma sociedade que ainda olha com muito desdém para as doenças mentais, acho estranho glorificarem-se suicidas. Todos os dias muitas pessoas suicidam-se, mas são imediatamente considerados malucos. Mas se se é musico de uma banda famosa, ou escritor, pintor,artista de qualquer espécie, acaba por se fazer uma martirização enorme. Têm mais valor do que os restantes suicidas? Serão divindades postas na terra? Cada pessoa tem algum valor, por mínimo que seja. Esta descriminação irrita-me.
Outra descriminação que me irrita: Há tantos outros músicos que faleceram e que eram gigantes. Falo de Layne Staley dos Alice in Chains por exemplo. Ele não está na lista dos mártires humanos simplesmente porque a versão oficial da sua morte foi uma "mera overdose". Sim claro, um homem que sempre falou de suicídio nas suas letras, que nas ultimas entrevistas que deu considerava-se um falhado por não conseguir vencer o seu vício de heroína, cuja companheira morreu de overdose duas semanas antes da sua própria morte, e que foi encontrado com uma dosagem de droga suficiente para matar um elefante, obviamente que a sua morte não foi algo que ele tenha tentado. Simplesmente aconteceu.... Talvez se fosse oficial que se tenha suicidado, pertenceria ao grupo dos puros também e hoje haveria muitos putos a ouvirem Alice In Chains também em vez de ficarem parvos a olhar para mim quando estou a curtir a banda quando a passam nos bares.
Dentro do metal extremo, existe uma ainda maior divinização dos suicidas. São tantos os casos, mas só vou falar de dois. A enorme banda de black metal Mayhem teve um vocalista que se suicidou. Não gravou nenhum álbum e a única gravação que existe com esse vocalista, Dead como pseudónimo, é um concerto na Alemanha que foi editado a seguir à sua morte. A banda continuou e gravou o melhor álbum de sempre "De mysteries dom Sathanas" mas a maior parte das pessoas só gosta do álbum com o suicida por muito má qualidade sonora que tenha. A sua edição em vinil ronda preços absurdos. A banda ainda teve o bom gosto de lançar uma compilação com uma fotografia do cadáver. Refira-se que o homem suicidou-se com um tiro de caçadeira na cabeça, portanto imaginam o belo espectáculo que é a capa do álbum.
Outro mártir é Erik que tocou nalgumas das maiores bandas de black metal. É considerado um dos melhores bateristas de sempre, apesar das suas bandas terem continuado a gravar álbuns com bateristas 300 vezes melhores---
Nunca consegui perceber como, por exemplo, Chuck Shuldiner, dos maiores guitarristas de sempre não é tão famoso. Ah afinal percebo; ele não teve uma morte tão épica. Coitado, morreu "apenas" de cancro.
Concluindo; haverá certamente uma explicação psicológica para tal fenómeno. Mas eu tenho uma assim do senso comum; as pessoas são mórbidas, só não o admitem. É só ver a quantidade de famílias que vão a correr ver um acidente de viação...
domingo, 22 de maio de 2011
As pessoas insistem em colocar à sua volta muros altíssimos com arame farpado no topo para não haver mesmo hipótese de uma fuga.
Os tijolos que assentam esse muro são todas as regras e preconceitos que estão edificados bem na mente de cada um.
Vontade de fugir não faltará, mas continua-se sempre a aumentar o muro. Ele não está muito bem construído, a qualquer momento pode desmoronar-se sobre ti e aí é que não haverá mesmo hipótese de fuga.
Os tijolos que assentam esse muro são todas as regras e preconceitos que estão edificados bem na mente de cada um.
Vontade de fugir não faltará, mas continua-se sempre a aumentar o muro. Ele não está muito bem construído, a qualquer momento pode desmoronar-se sobre ti e aí é que não haverá mesmo hipótese de fuga.
Prefácio de crónica alcoólica...
Voltar a beber em grande equivale a grandes lapsos de memória. São 10 horas e depois da 1 da manhã já não me lembro por onde andei. A única memória desta noite, para já, é uma leitora deste aglomerado de parvoíces ter passado esta música para mim como forma de se apresentar. O pior é que eu nunca a tinha ouvido e, com a volatilidade alcoólica ter desatado a chorar porque a letra tocou-me de uma maneira que quase parecia um punhal a penetrar as minhas entranhas.
FEEL SO LOW SOME DAYS
AND ONLY I CAN TASTE
RESENT SECURITY
OBSCURING ALL I SEE
IN MY MIND
IN MY MOUTH
IN MY SOUL
ONLY YOU PROVIDE THESE SYMPTOMS THAT I SHOW
I COULD GO OUT IN STYLE
GO BACK FROM WHERE I CAME
BUT LUCK SEES TO US ALL
AND RARELY PLAYS THE GAME
WE'VE SEEN IT ALL THROUGH MANY YEARS OF LONESOME HELL
BACK TO A PLACE WHERE WE ALL TERMINATE
Não percam o próximo episódio porque nós também não...
FEEL SO LOW SOME DAYS
AND ONLY I CAN TASTE
RESENT SECURITY
OBSCURING ALL I SEE
IN MY MIND
IN MY MOUTH
IN MY SOUL
ONLY YOU PROVIDE THESE SYMPTOMS THAT I SHOW
I COULD GO OUT IN STYLE
GO BACK FROM WHERE I CAME
BUT LUCK SEES TO US ALL
AND RARELY PLAYS THE GAME
WE'VE SEEN IT ALL THROUGH MANY YEARS OF LONESOME HELL
BACK TO A PLACE WHERE WE ALL TERMINATE
Não percam o próximo episódio porque nós também não...
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Gosto tanto quando as pessoas exteriorizam os seus problemas pessoais nos outros.
Como se já não fosse um esforço olímpico aturar-me a mim próprio ainda tenho que aturar a má-disposição alheia.
Um pouco de erva daquela holandesa talvez fizesse a diferença.
Se não resultar, são benvindos aos meus workshops de auto-mutilação. A libertação pode ser apenas momentânea, mas a mim parecerá como duas ou três eternidades. E pode ser que consigam a mais desejada das mortes:
Como se já não fosse um esforço olímpico aturar-me a mim próprio ainda tenho que aturar a má-disposição alheia.
Um pouco de erva daquela holandesa talvez fizesse a diferença.
Se não resultar, são benvindos aos meus workshops de auto-mutilação. A libertação pode ser apenas momentânea, mas a mim parecerá como duas ou três eternidades. E pode ser que consigam a mais desejada das mortes:
quarta-feira, 18 de maio de 2011
O teu olhar desvia-se do meu e concentra-se no vazio.
O meu olha para o chão que ameaça abrir uma cratera enorme para me engolir.
Na inexpressividade do momento solta-se uma febre avassaladora que contorce por todo o meu corpo.
Exorcismo de sentimentos que se ramificam a velocidades avassaladoras.
Na viagem de regresso à dolorosa realidade, o meu olhar já não encontra o teu. Está ausente. Perdeu-se por entre meditações na paz que antecede violentas rebeliões.
Explodem desassossegos e a vontade de conquistar o mundo e baptiza-lo com o teu nome apenas pedindo como recompensa que o teu olhar se voltasse a cruzar com o meu.
Mergulho no vazio onde ele se encontra e encontro a infinidade. Não sei nadar. Afundo-me no vazio sempre cheio que é o gostar de ti...
O meu olha para o chão que ameaça abrir uma cratera enorme para me engolir.
Na inexpressividade do momento solta-se uma febre avassaladora que contorce por todo o meu corpo.
Exorcismo de sentimentos que se ramificam a velocidades avassaladoras.
Na viagem de regresso à dolorosa realidade, o meu olhar já não encontra o teu. Está ausente. Perdeu-se por entre meditações na paz que antecede violentas rebeliões.
Explodem desassossegos e a vontade de conquistar o mundo e baptiza-lo com o teu nome apenas pedindo como recompensa que o teu olhar se voltasse a cruzar com o meu.
Mergulho no vazio onde ele se encontra e encontro a infinidade. Não sei nadar. Afundo-me no vazio sempre cheio que é o gostar de ti...
terça-feira, 17 de maio de 2011
Passos Coelho no seu melhor.
O carismático(?) líder do Psd deu mais um grande pontapé na sua reputação(?).
Numa entrevista afirmou que "Fenomenologia do Ser" de Jean Paul Sartre foi um livro que o marcou. Até aqui tudo bem. Excepto a parte de que esse livro não existe... ou se existe não foi escrito por Sartre. Eu que sou tão grande adepto do existencialista francês achei estranho nunca ter ouvido falar do livro, mas também não conheço toda a obra. Mas afinal as minhas suspeitas estava correctas.
Acho muito bem que este homem seja nosso primeiro-ministro. Supostamente os nossos líderes deverão representar o nosso povo e Coelho representa aquela grande percentagem de portugueses que atiram títulos de obras e autores fictícios para se "armarem" em intelectuais. Para quem lê avidamente isto é um insulto. Mas em que mais são os políticos portugueses peritos a não ser insultar a nossa inteligência?
Numa entrevista afirmou que "Fenomenologia do Ser" de Jean Paul Sartre foi um livro que o marcou. Até aqui tudo bem. Excepto a parte de que esse livro não existe... ou se existe não foi escrito por Sartre. Eu que sou tão grande adepto do existencialista francês achei estranho nunca ter ouvido falar do livro, mas também não conheço toda a obra. Mas afinal as minhas suspeitas estava correctas.
Acho muito bem que este homem seja nosso primeiro-ministro. Supostamente os nossos líderes deverão representar o nosso povo e Coelho representa aquela grande percentagem de portugueses que atiram títulos de obras e autores fictícios para se "armarem" em intelectuais. Para quem lê avidamente isto é um insulto. Mas em que mais são os políticos portugueses peritos a não ser insultar a nossa inteligência?
Medidas draconianas em Portugal vão mesmo ser uma realidade. O Louça bem que avisou!
Está escolhido. Vou ter mesmo que ir ver Paradise Lost dia 17 de Junho. Não só porque é daquelas bandas que me tocam cá mesmo no fundo arrastando consigo todo o lodo que se amontoa nas minhas entranhas, mas também porque estão em digressão a tocar na integra um dos melhores álbuns de sempre da música: "Draconian Times", aquele a que já me referi como sendo de alta rodagem nos congressos do Bloco de Esquerda.
Não tenho saudades de ter cabelo comprido, mas estou a pensar seriamente em usar uma peruca para este concerto. Headbanging era das minhas actividades favoritas quando tinha o cabelo comprido( isso e acertar com o cabelo nas pessoas propositadamente enquanto o atirava para trás dos ombros) e ouvir este álbum tocado ao vivo na integra merece ser comemorado com voltas violentas da cabeça e torcicolos enormes no dia seguinte. Vai ser uma viagem violenta à adolescência,(o álbum foi lançado em 1995), à altura em que eu ainda acreditava que poderia mudar o mundo e as pessoas.
Enquanto escrevo este post estou a rodar a cabeça violentamente ao som desta pérola que não vai lá faltar a ver se ainda não perdi o jeito. Aparentemente, é como andar de bicicleta...
Não tenho saudades de ter cabelo comprido, mas estou a pensar seriamente em usar uma peruca para este concerto. Headbanging era das minhas actividades favoritas quando tinha o cabelo comprido( isso e acertar com o cabelo nas pessoas propositadamente enquanto o atirava para trás dos ombros) e ouvir este álbum tocado ao vivo na integra merece ser comemorado com voltas violentas da cabeça e torcicolos enormes no dia seguinte. Vai ser uma viagem violenta à adolescência,(o álbum foi lançado em 1995), à altura em que eu ainda acreditava que poderia mudar o mundo e as pessoas.
Enquanto escrevo este post estou a rodar a cabeça violentamente ao som desta pérola que não vai lá faltar a ver se ainda não perdi o jeito. Aparentemente, é como andar de bicicleta...
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Cleptomania alcoólica.
Será que isto é mesmo uma doença? Se o for eu sou um mártir...
Passo a explicar: Quando estou no limbo dos copos dá-se em mim esse estranho fenómeno de roubar coisas sem valor pelo simples prazer de roubar.
Tenho uma bela quantidade de cinzeiros, bases de copos e bandejas tudo tirado de bares a altas horas. Como se rouba uma bandeja de um bar? É a questão pertinente. Nada mais fácil; se estiver uma bandeja esquecida numa mesa põe-se um casaco por cima e ,puff, desapareceu.
Esta cleptomania nocturna já deu azo a situações caricatas. Uma vez trouxe de Santo Tirso um contentor do lixo, daqueles que estão na rua. Obviamente estava vazio e não sei como o consegui meter no meu carro. Dizem as pessoas que estavam comigo que percorri quase todo o centro de Santo Tirso com o contentor às costas porque já não sabia onde tinha o carro. A bela cidade de Santo Tirso não merecia tal coisa. Sou sempre tão bem recebido por aquelas bandas! Já nem sei o que fiz ao contentor, mas foi estranho vê-lo no meu carro porque não me lembrava de nada.
Outra situação caricata: Noutra noite daquelas mesmo hardcore, até, se não estou em erro, foi no dia do primeiro concerto da minha actual banda, roubei um sinal de Stop e coloquei-o na mala do carro e nunca mais me lembrei dele. Até ao dia em que sou parado pela Brigada de Transito de Penafiel e me mandam abrir a mala para ver o que trazia lá dentro. Fiquei branco, azul, enfim, de todas as cores do arco-íris. O agente, muito simpático por sinal, já me tinha perdoado uma multa de 60 euros por ter os documentos com moradas diferentes. Sei o valor porque já apanhei uma assim e não me serviu de lição. Perante o panorama de atentado contra o património do estado, o agente ficou perplexo e ordenou-me que fechasse a mala e seguisse viagem antes que o comandante dele visse aquilo. Altamente o senhor agente. O sinal de Stop está agora a decorar a sala de ensaios. Acho que ali não vem a polícia... Espero eu!
E mais uma situação caricata: Estava no Rock Bar em Lorelo, Paredes e apeteceu-me roubar os copos de fino que ia bebendo. Na altura eu era daqueles metaleiros mesmo old-school e andava muito com aquelas calças militares com bolsos muito largos. Resultado: já tinha à vontade uns 10 copos de fino nos bolsos quando o dono do bar começa a oferecer rodadas de cerveja. Na primeira não fiquei demovido do meu delito, mas quando chega à terceira cerveja oferecida, tive um ataque de consciência e fui incapaz de roubar os copos. Claro que sair do bar com o barulho dos copos a tilintar nos bolsos na altura nunca me pareceu um problema. Portanto, encontrei um vaso e comecei a esconder os copos furtados atrás do dito cujo. Claro que essa acção não passou despercebida, mas ninguém me disse nada. É normal por aqueles lados haver pessoal maluquinho como eu, parece.
Toda a gente diz que não se apercebe de quando eu já estou muito alterado pelo álcool. Talvez esse seja mesmo um grande indício. Vou começar a pedir às pessoas com quem saio, quando voltar a beber óbviamente, para estarem atentas à minha pungente cleptomania. É sinal de que não deverá entrar mais nenhuma gota de álcool na minha garganta.
Passo a explicar: Quando estou no limbo dos copos dá-se em mim esse estranho fenómeno de roubar coisas sem valor pelo simples prazer de roubar.
Tenho uma bela quantidade de cinzeiros, bases de copos e bandejas tudo tirado de bares a altas horas. Como se rouba uma bandeja de um bar? É a questão pertinente. Nada mais fácil; se estiver uma bandeja esquecida numa mesa põe-se um casaco por cima e ,puff, desapareceu.
Esta cleptomania nocturna já deu azo a situações caricatas. Uma vez trouxe de Santo Tirso um contentor do lixo, daqueles que estão na rua. Obviamente estava vazio e não sei como o consegui meter no meu carro. Dizem as pessoas que estavam comigo que percorri quase todo o centro de Santo Tirso com o contentor às costas porque já não sabia onde tinha o carro. A bela cidade de Santo Tirso não merecia tal coisa. Sou sempre tão bem recebido por aquelas bandas! Já nem sei o que fiz ao contentor, mas foi estranho vê-lo no meu carro porque não me lembrava de nada.
Outra situação caricata: Noutra noite daquelas mesmo hardcore, até, se não estou em erro, foi no dia do primeiro concerto da minha actual banda, roubei um sinal de Stop e coloquei-o na mala do carro e nunca mais me lembrei dele. Até ao dia em que sou parado pela Brigada de Transito de Penafiel e me mandam abrir a mala para ver o que trazia lá dentro. Fiquei branco, azul, enfim, de todas as cores do arco-íris. O agente, muito simpático por sinal, já me tinha perdoado uma multa de 60 euros por ter os documentos com moradas diferentes. Sei o valor porque já apanhei uma assim e não me serviu de lição. Perante o panorama de atentado contra o património do estado, o agente ficou perplexo e ordenou-me que fechasse a mala e seguisse viagem antes que o comandante dele visse aquilo. Altamente o senhor agente. O sinal de Stop está agora a decorar a sala de ensaios. Acho que ali não vem a polícia... Espero eu!
E mais uma situação caricata: Estava no Rock Bar em Lorelo, Paredes e apeteceu-me roubar os copos de fino que ia bebendo. Na altura eu era daqueles metaleiros mesmo old-school e andava muito com aquelas calças militares com bolsos muito largos. Resultado: já tinha à vontade uns 10 copos de fino nos bolsos quando o dono do bar começa a oferecer rodadas de cerveja. Na primeira não fiquei demovido do meu delito, mas quando chega à terceira cerveja oferecida, tive um ataque de consciência e fui incapaz de roubar os copos. Claro que sair do bar com o barulho dos copos a tilintar nos bolsos na altura nunca me pareceu um problema. Portanto, encontrei um vaso e comecei a esconder os copos furtados atrás do dito cujo. Claro que essa acção não passou despercebida, mas ninguém me disse nada. É normal por aqueles lados haver pessoal maluquinho como eu, parece.
Toda a gente diz que não se apercebe de quando eu já estou muito alterado pelo álcool. Talvez esse seja mesmo um grande indício. Vou começar a pedir às pessoas com quem saio, quando voltar a beber óbviamente, para estarem atentas à minha pungente cleptomania. É sinal de que não deverá entrar mais nenhuma gota de álcool na minha garganta.
domingo, 15 de maio de 2011
Já não se pode sair sossegado à noite.
Quando saio à noite acontecem sempre coisas estranhas.
Não sei porquê, mas sou muitas vezes alvo da atenção e outras coisas mais incómodas de miúdas na casa dos 20\21 anos. Então quando estão com os copos é que me vejo grego para as aturar!
Um dia destes, num barzito da minha pacata e jovial terrinha, sou abordado por uma rapariga que se dirige a mim em espanhol. "Non hablo espanol"- respondo eu.
A rapariga:" Oh. Pensei que eras o Piqué! Aquele defesa do Barcelona."
Sou apanhado de surpresa completamente. Volto a ser confundido com mais um jogador de futebol.
-"Eu? Nem somos remotamente parecidos..."
-" Realmente. És bastante mais bonito quando visto aqui mais de perto."
Não estou habituado a estes piropos, fico bastante embaraçado e nem sei o que dizer. Acabo por dizer atabalhoadamente:
-" O Piqué conseguiu engatar a Shakira, que é o sonho de mulher para muitos homens. Isso significa que eu poderia ter sorte com a Monica Belucci?"
-"Claro que sim. Até me tem dito que eu sou parecida com ela." Atalha a jovem acabadinha de sair da adolescência junto com um piscar de olho.
-"Talvez sejas minimamente parecida com ela no dedo grande do pé. Mas como estás de ténis não te posso confirmar."
O rosto fica encolerizado e a minha estranha companhia desaparece.
Estou a precisar urgentemente de voltar a beber....
Não sei porquê, mas sou muitas vezes alvo da atenção e outras coisas mais incómodas de miúdas na casa dos 20\21 anos. Então quando estão com os copos é que me vejo grego para as aturar!
Um dia destes, num barzito da minha pacata e jovial terrinha, sou abordado por uma rapariga que se dirige a mim em espanhol. "Non hablo espanol"- respondo eu.
A rapariga:" Oh. Pensei que eras o Piqué! Aquele defesa do Barcelona."
Sou apanhado de surpresa completamente. Volto a ser confundido com mais um jogador de futebol.
-"Eu? Nem somos remotamente parecidos..."
-" Realmente. És bastante mais bonito quando visto aqui mais de perto."
Não estou habituado a estes piropos, fico bastante embaraçado e nem sei o que dizer. Acabo por dizer atabalhoadamente:
-" O Piqué conseguiu engatar a Shakira, que é o sonho de mulher para muitos homens. Isso significa que eu poderia ter sorte com a Monica Belucci?"
-"Claro que sim. Até me tem dito que eu sou parecida com ela." Atalha a jovem acabadinha de sair da adolescência junto com um piscar de olho.
-"Talvez sejas minimamente parecida com ela no dedo grande do pé. Mas como estás de ténis não te posso confirmar."
O rosto fica encolerizado e a minha estranha companhia desaparece.
Estou a precisar urgentemente de voltar a beber....
Sinceramente, estou farto do Facebook. Ele parece ser uma doença contagiosa que se propagou a toda a gente. Quase todas as pessoas que conheço passam horas neste site estúpido a investigar a vida dos outros. Toda a gente fala mal das revistas cor-de-rosa porque são de coscuvilhice. E o facebook é o quê??? São descarregadas inúmeras fotos nos sites pessoais para quê? Apenas para que alguêm carregue naquele polegarzinho irritante.
Tantas pessoas escrevem verdadeiros testamentos no facebook que são comentadas pelas pessoas que poucos minutos depois vão encontrar no café.
Chegámos ao ridículo. Das poucas vezes que agora saio reparo que as pessoas com quem me dou mal falam umas com as outras. Ficam sentadas nas mesas de cafés ou bares em silêncio a beber e a fumar. Depois vão para casa porque "não se passa nada" e colam-se em frente ao computador e no facebook ficam horas a escrever nos murais uns dos outros. Estão juntas fisicamente mas não trocam palavras, mas na segurança do mundo virtual "falam" pelos cotovelos. Conversas que poderiam ter perfeitamente na tranquilidade da bela esplanada.
Sempre gostei de falar de música, mas agora parece que ninguém ouve música... Excepto quando entro no facebook e vejo links de centenas de vídeos musicais que lá são colocados quase a implorar que alguém deixe lá um comentário e\ou carregue no polegarzinho irritante a pedir a aprovação do mundo: "eh pá, ouves grande música!"
Achei imensa piada a uma conversa que assiti entre dois amigos:
-"Eh pá, nunca estás online no chat do facebook..."
-"Pois não. Eu ponho sempre ausente porque eu sou anti-social."
Obviamente eu tinha que intervir.
-"Como podes ser anti-social se estás numa rede social onde de minuto a minuto estás a colocar coisas?"
Acho que o melhor mesmo é em vez de se fazerem concertos, raves, ou outros espectáculos musicais começarem a ser feitas enormes lan-parties...
Talvez daqui a algum tempo até as próprias pessoas se esqueçam de como se fala... Querem articular um som mas nada sai. Não há problema; vão e escrevem-no no facebook. Depois tem centenas de comentários e likes. Assim sentir-se-ão realizadas.
É pena não dar (ainda) para dar um peido via facebook. Já que tudo, mesmo tudo, é comentado acho que sempre seria algo mais interessante para colocar um comentário ou um "Like".
Tantas pessoas escrevem verdadeiros testamentos no facebook que são comentadas pelas pessoas que poucos minutos depois vão encontrar no café.
Chegámos ao ridículo. Das poucas vezes que agora saio reparo que as pessoas com quem me dou mal falam umas com as outras. Ficam sentadas nas mesas de cafés ou bares em silêncio a beber e a fumar. Depois vão para casa porque "não se passa nada" e colam-se em frente ao computador e no facebook ficam horas a escrever nos murais uns dos outros. Estão juntas fisicamente mas não trocam palavras, mas na segurança do mundo virtual "falam" pelos cotovelos. Conversas que poderiam ter perfeitamente na tranquilidade da bela esplanada.
Sempre gostei de falar de música, mas agora parece que ninguém ouve música... Excepto quando entro no facebook e vejo links de centenas de vídeos musicais que lá são colocados quase a implorar que alguém deixe lá um comentário e\ou carregue no polegarzinho irritante a pedir a aprovação do mundo: "eh pá, ouves grande música!"
Achei imensa piada a uma conversa que assiti entre dois amigos:
-"Eh pá, nunca estás online no chat do facebook..."
-"Pois não. Eu ponho sempre ausente porque eu sou anti-social."
Obviamente eu tinha que intervir.
-"Como podes ser anti-social se estás numa rede social onde de minuto a minuto estás a colocar coisas?"
Acho que o melhor mesmo é em vez de se fazerem concertos, raves, ou outros espectáculos musicais começarem a ser feitas enormes lan-parties...
Talvez daqui a algum tempo até as próprias pessoas se esqueçam de como se fala... Querem articular um som mas nada sai. Não há problema; vão e escrevem-no no facebook. Depois tem centenas de comentários e likes. Assim sentir-se-ão realizadas.
É pena não dar (ainda) para dar um peido via facebook. Já que tudo, mesmo tudo, é comentado acho que sempre seria algo mais interessante para colocar um comentário ou um "Like".
sábado, 14 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
"O Homem precisa daquilo que em si há de pior se pretende alcançar o que nele existe de melhor."
Isto é uma frase de Nietzsche e não me ouso a contestar. Apenas contesto ainda o uso da palavra Homem para incluir as mulheres. Defendo que a partir de agora se usem apenas termos femininos. O suposto sexo forte, é a coisa mais frágil que possa existir. Esta citação de Nietzsche e demais exemplos, deveria ser " Quem traz a vida ao mundo precisa daquilo que em si há de pior para mostrar aos outros o que existirá de melhor."
Eu adoro mulheres. Não só pelos seus orifícios mágicos e demais atributos, mas mais pelo facto de nos trazerem ao mundo e ainda nos conseguirem aturar a nós homens. É de uma grandeza suprema.
Já andei à porrada algumas vezes com danos consideráveis, mas os verdadeiros danos sempre me foram infligidos por mulheres e sem me terem sequer tocado com um dedo.
Para todas as mulheres da minha vida, um bem haja... Como escreveu Gabriel Garcia Marquez, : "O coração tem mais quartos que uma casa de putas." E na minha casa de putas habitam algumas donzelas cujas virtudes serão intocáveis...
Eu adoro mulheres. Não só pelos seus orifícios mágicos e demais atributos, mas mais pelo facto de nos trazerem ao mundo e ainda nos conseguirem aturar a nós homens. É de uma grandeza suprema.
Já andei à porrada algumas vezes com danos consideráveis, mas os verdadeiros danos sempre me foram infligidos por mulheres e sem me terem sequer tocado com um dedo.
Para todas as mulheres da minha vida, um bem haja... Como escreveu Gabriel Garcia Marquez, : "O coração tem mais quartos que uma casa de putas." E na minha casa de putas habitam algumas donzelas cujas virtudes serão intocáveis...
Descanso do guerreiro...
É uma luta viver com uma depressão...
Pior é quando ela reaparece sem razão aparente...
Existe a vantagem de já saber lidar com ela.
De ter passado por inúmeros tormentos devida a uma simples reacção química cerebral.
Da primeira vez, foi um ataque avassalador. Apanhou-me completamente desprevenido.
Agora, já sei os passos desta tenebrosa doença de côr. Antecipo todos os seus movimentos.
A dependência química, foi posta de lado assim como da primeira vez.
Durmo muito mal e com sonhos horripilantes quando me são concedidas umas tréguas. Aparentemente, parei de ressonar. Seria uma vitória se a quantidade de baixas não fosse mil vezes superior.
Desapareceu todo e qualquer sorriso que poderiam colorir o meu rosto. Carrego sempre olheiras profundas, que no trabalho, não fosse numa terrinha de uma pequena cidade chamada Penafiel, são conotadas com o "cliché" óbvio de drogado. O descuido com a minha aparência atingiu limites dantescos. O silêncio instalou-se de armas e bagagens. O turbilhão no meu cérebro atinge velocidades supersónicas. Num ápice, vou de me sentir mais pequeno de que um átomo, a sentir o ser supremo. Mas talvez isso seja a influência de Nietzchze... Mas, sentir-me o ser supremo é o expoente máximo da humanidade. Pena ser efémero este sentimento, como todos os outros.
Nunca me imaginei a olhar com superioridade para o resto da humanidade, mas sabe tão bem. Assumo o papel de um suposto deus que governa o vasto universo.
Talvez seja nos vértices da loucura que o Homem se transforma no seu maior receio. Nesses momentos, sinto-me mais vivo do que nunca.
Assumo tronos de divindades e lentamente assisto à minha descida para a realidade que o meu cérebro desenho nesse momento.
Fustigo o meu corpo com inúmeros flagelos físicos para me sentir cansado. Consigo uma forma física nunca vista para os meus 30 anos de "existência". Viciei-me em masturbação. O toque humano repugna-me quando tenho as minhas viagens siderais.
Perdi toda e qualquer noção do tempo que poderia existir. Chego atrasado ao trabalho, coisa inédita para mim. Tudo perde o seu valor, excepto esta batalha solitária contra o meu próprio cérebro. O verdadeiro triunfo: Quando se consegue vencer os seus medos. No seio quente desta revolução que eclode em mim, sinto-me realizado, embora apenas temporariamente, mas os breves instantes de supremacia, tornam-me mais forte do que nunca.
Pior é quando ela reaparece sem razão aparente...
Existe a vantagem de já saber lidar com ela.
De ter passado por inúmeros tormentos devida a uma simples reacção química cerebral.
Da primeira vez, foi um ataque avassalador. Apanhou-me completamente desprevenido.
Agora, já sei os passos desta tenebrosa doença de côr. Antecipo todos os seus movimentos.
A dependência química, foi posta de lado assim como da primeira vez.
Durmo muito mal e com sonhos horripilantes quando me são concedidas umas tréguas. Aparentemente, parei de ressonar. Seria uma vitória se a quantidade de baixas não fosse mil vezes superior.
Desapareceu todo e qualquer sorriso que poderiam colorir o meu rosto. Carrego sempre olheiras profundas, que no trabalho, não fosse numa terrinha de uma pequena cidade chamada Penafiel, são conotadas com o "cliché" óbvio de drogado. O descuido com a minha aparência atingiu limites dantescos. O silêncio instalou-se de armas e bagagens. O turbilhão no meu cérebro atinge velocidades supersónicas. Num ápice, vou de me sentir mais pequeno de que um átomo, a sentir o ser supremo. Mas talvez isso seja a influência de Nietzchze... Mas, sentir-me o ser supremo é o expoente máximo da humanidade. Pena ser efémero este sentimento, como todos os outros.
Nunca me imaginei a olhar com superioridade para o resto da humanidade, mas sabe tão bem. Assumo o papel de um suposto deus que governa o vasto universo.
Talvez seja nos vértices da loucura que o Homem se transforma no seu maior receio. Nesses momentos, sinto-me mais vivo do que nunca.
Assumo tronos de divindades e lentamente assisto à minha descida para a realidade que o meu cérebro desenho nesse momento.
Fustigo o meu corpo com inúmeros flagelos físicos para me sentir cansado. Consigo uma forma física nunca vista para os meus 30 anos de "existência". Viciei-me em masturbação. O toque humano repugna-me quando tenho as minhas viagens siderais.
Perdi toda e qualquer noção do tempo que poderia existir. Chego atrasado ao trabalho, coisa inédita para mim. Tudo perde o seu valor, excepto esta batalha solitária contra o meu próprio cérebro. O verdadeiro triunfo: Quando se consegue vencer os seus medos. No seio quente desta revolução que eclode em mim, sinto-me realizado, embora apenas temporariamente, mas os breves instantes de supremacia, tornam-me mais forte do que nunca.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Anti-depressivos ou doseamento da loucura?
Acordo o meu cadáver que jaz intranquilo a meu lado. Dou-lhe banho, visto-o e preparo-lhe o pequeno almoço. Conduzo-o ao trabalho. Com cordéis nos braços e pernas, consigo que o meu cadáver execute eficazmente o meu trabalho. As pessoas falam com o meu cadáver. Transformo-me em ventriloquo e uma espécie de sons articulados saem dos lábios do meu cadáver. As pessoas parecem ter ficado satisfeitas com estes guturais que jorraram parecendo vir directos do inferno. Há problemas no serviço. A culpa parece ter sido do meu cadáver, mas veio a descobrir-se que não era. Uma espécie de fúria homicida ameaça formar-se no meu cadáver, mas, com a subtileza de um piscar de olho desaparece. Surpreendido o meu cadáver quer questionar-se, mas nenhuma questão é desenhada no cérebro do meu cadáver, parece ter sido varrida qualquer réstia de pensamentos que ainda deambulavam pelo cérebro do meu cadáver.
Está na hora de mais uns comprimidos receitados pelo governo para racionar a loucura no meu cadáver. O vazio instala-se...
O olhar frio e focado num horizonte que não se avista perde toda a vida que sempre teve. Isso agora parece uma mera miragem.
O meu cadáver está calmo. Nenhum pensamento ousa formar-se. A presencia bélica de ansiolíticos e demais psicotrópicos impõe respeito e deixa os pensamentos bem para trás da barreira de pseudo-segurança.
Olho para o meu cadáver e pergunto-me onde estarei eu ali por dentro. Será que há uma réstia do que eu sou naquele monte de carne?
As horas de serviço arrastam-se penosamente. O meu cadáver ganha aspecto maquinal. Executa tarefas como se sempre estivesse programado para isso.
O meu cadáver fuma um cigarro. Um estranho alívio de um tormento aniquilador e não identificado forma-se. Junta-se uma enorme vontade de orquestrar um genocídio. O meu cadáver ganha contornos de um Fuhrer num Reich apocalíptico. Algo poderoso e mau começa a trepar pelo meu cadáver. Uma espécie de ódio contra todos os seres vivos, mas ele acaba assim que mais uns comprimidos invadem impiedosamente o corpo do meu cadáver. Uma paz nervosa substitui tudo o que antes povoava a mente. O meu cadáver olha para mim e eu olho para ele.
A loucura está doseada neste momento mas jamais estará morta. Está anestesiada e, talvez, a hibernar em plena primavera.
A paz traz consigo o vazio e a guerra acarreta um turbilhão de emoções. Foram todas levadas para um campo de concentração e estão a morrer à fome e ao mesmo tempo a servirem de cobaias a novas formas de controlar a loucura.
Quero entrar em rebelião e soltar tudo o de mau e de bom que habita em mim mas não no meu cadáver. Sou contra este apagar total de racionalidade. Mas o estado diz que eu estou desiquilibrado mentalmente. Talvez porque questione e diga o que pense sendo inconveniente ou não.
Vou tentar fugir desta prisão e devolver vida ao meu cadáver que tenho que arrastar comigo a todo o momento para evitar que ele caia nas teias da conformidade. Serei foragido, mas a batalha pelo controlo da mente, da minha mente, começou. Sou eu contra o mundo. Posso não vencer mas irei morrer a tentar.
Está na hora de mais uns comprimidos receitados pelo governo para racionar a loucura no meu cadáver. O vazio instala-se...
O olhar frio e focado num horizonte que não se avista perde toda a vida que sempre teve. Isso agora parece uma mera miragem.
O meu cadáver está calmo. Nenhum pensamento ousa formar-se. A presencia bélica de ansiolíticos e demais psicotrópicos impõe respeito e deixa os pensamentos bem para trás da barreira de pseudo-segurança.
Olho para o meu cadáver e pergunto-me onde estarei eu ali por dentro. Será que há uma réstia do que eu sou naquele monte de carne?
As horas de serviço arrastam-se penosamente. O meu cadáver ganha aspecto maquinal. Executa tarefas como se sempre estivesse programado para isso.
O meu cadáver fuma um cigarro. Um estranho alívio de um tormento aniquilador e não identificado forma-se. Junta-se uma enorme vontade de orquestrar um genocídio. O meu cadáver ganha contornos de um Fuhrer num Reich apocalíptico. Algo poderoso e mau começa a trepar pelo meu cadáver. Uma espécie de ódio contra todos os seres vivos, mas ele acaba assim que mais uns comprimidos invadem impiedosamente o corpo do meu cadáver. Uma paz nervosa substitui tudo o que antes povoava a mente. O meu cadáver olha para mim e eu olho para ele.
A loucura está doseada neste momento mas jamais estará morta. Está anestesiada e, talvez, a hibernar em plena primavera.
A paz traz consigo o vazio e a guerra acarreta um turbilhão de emoções. Foram todas levadas para um campo de concentração e estão a morrer à fome e ao mesmo tempo a servirem de cobaias a novas formas de controlar a loucura.
Quero entrar em rebelião e soltar tudo o de mau e de bom que habita em mim mas não no meu cadáver. Sou contra este apagar total de racionalidade. Mas o estado diz que eu estou desiquilibrado mentalmente. Talvez porque questione e diga o que pense sendo inconveniente ou não.
Vou tentar fugir desta prisão e devolver vida ao meu cadáver que tenho que arrastar comigo a todo o momento para evitar que ele caia nas teias da conformidade. Serei foragido, mas a batalha pelo controlo da mente, da minha mente, começou. Sou eu contra o mundo. Posso não vencer mas irei morrer a tentar.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Já que a "Troika" aglutinadora de portugueses não irá mexer no meu súbsidio de férias, está na hora de pensar onde o irei estoirar.
Morbid Angel. Das primeiras bandas extremas que conheci e uma das poucas que ainda me falta no currículo. Anathema... Não preciso de dizer mais nada sobre Anathema. Opeth. Outros alienígenas disfarçados de músicos. Que pena de ter perdido Opeth e Dream Theater juntos no Palácio de Cristal ! Seria um orgasmo mental daqueles como os dos porcos.
A banda que está um degrauzinho abaixo de Mão Morta e Metallica no top das minhas bandas encabeça este cartaz. Estão de volta aos grandes álbuns. Se os perder, mais uma vez, vou ficar insuportável.
A oportunidade de ver um ovni a aterrar no Porto para deixar no Coliseu estes músicos demasiado bons para serem humanos.
Um Cartaz muito porreiro encabeçado pelos Artic Monkeys. Bilhetes à borla podem ser o grande factor de desempate...
Tantas vezes me queixei da falta de concertos, agora vou queixar-me da falta de tempo na carteira... Não dá para ir a todos. talvez tire mesmo à sorte....
A banda que está um degrauzinho abaixo de Mão Morta e Metallica no top das minhas bandas encabeça este cartaz. Estão de volta aos grandes álbuns. Se os perder, mais uma vez, vou ficar insuportável.
A oportunidade de ver um ovni a aterrar no Porto para deixar no Coliseu estes músicos demasiado bons para serem humanos.
Um Cartaz muito porreiro encabeçado pelos Artic Monkeys. Bilhetes à borla podem ser o grande factor de desempate...
Tantas vezes me queixei da falta de concertos, agora vou queixar-me da falta de tempo na carteira... Não dá para ir a todos. talvez tire mesmo à sorte....
Gosto de observar com olhar expressivo a maneira como não te importas de carregar todo o peso do mundo nos teus ombros.
Estão esfolados e cobertos de bolhas de tamanho esforço mas não paras para descansar. Segue-se ao longe um novo cume para conquistar com escarpas tortuosas para serem escaladas.
Impassível, o teu rosto fixa o horizonte que está ali mesmo à frente para ser agarrado. Eu passo ao teu lado, gostava de mover algumas das pedras que ameaçam a qualquer momento mudar de posição para te tentar derrubar e fazer-te sucumbir ao peso que carregas. Não o faço. Não me permitirias...
A caminhada solitária até ao cume é recompensa que jamais será saqueada pelos muitos bandidos que se escondem nas sombras.
Gostava de lá estar para ser eu a entregá-la. Mas eu ficarei no sopé a observar e a relatar aos ventos os teus feitos.
Depois do universo estar todo conquistado, aguardará o supremo desafio de conquistar a tua própria humanidade. Conseguirás certamente, mas não me permitirás ser trovador de tal feito. Ficará na imortalidade da racionalidade.
Estão esfolados e cobertos de bolhas de tamanho esforço mas não paras para descansar. Segue-se ao longe um novo cume para conquistar com escarpas tortuosas para serem escaladas.
Impassível, o teu rosto fixa o horizonte que está ali mesmo à frente para ser agarrado. Eu passo ao teu lado, gostava de mover algumas das pedras que ameaçam a qualquer momento mudar de posição para te tentar derrubar e fazer-te sucumbir ao peso que carregas. Não o faço. Não me permitirias...
A caminhada solitária até ao cume é recompensa que jamais será saqueada pelos muitos bandidos que se escondem nas sombras.
Gostava de lá estar para ser eu a entregá-la. Mas eu ficarei no sopé a observar e a relatar aos ventos os teus feitos.
Depois do universo estar todo conquistado, aguardará o supremo desafio de conquistar a tua própria humanidade. Conseguirás certamente, mas não me permitirás ser trovador de tal feito. Ficará na imortalidade da racionalidade.
domingo, 8 de maio de 2011
O álbum favorito dos deputados do Bloco de Esquerda. Tanto falam de medidas draconianas que os "Draconian Times" parece que chegaram mesmo.
Percebe-se perfeitamente. Todos os políticos portugueses sofrem do sintoma: "Forever Failure" tema deste grande álbum de Paradise Lost
You must feel frustration
'Cause your mind feels such temptation
And your ways appear a total lack of faith
You may feel elation at your body's recreation
And the joy you need, restricted by one thought
Are you forever?
Loss of purpose in a passive life
Are you forever?
Pale, regarded as a waste of time
High times are courageous
But in truth they suit no purpose
Induced, reduced, unable and afraid
Can you feel rejection and a lack of motivation?
And the joy you need, restricted and delayed
Are you forever?
Loss of purpose in a passive life
Are you forever?
Pale, regarded as a waste of time
Sinceramente, acho que vou habitar para uma qualquer caverna. Estou mesmo muito cansado de pessoas. De toda a sua futilidade e complexos. Na minha busca pela caverna ideal para pernoitar o meu fastio pelo fato de carne que sou obrigado a trajar, talvez encontre a mítica caverna de Platão. Ao lá entrar, talvez os que lá habitam acorrentados a observar as sombras me oiçam e me aclamem como um novo deus. Ou talvez me esquartejem e terminem com esta demência de sempre questionar e nunca acreditar em ninguém.
SOCIETY - EDDIE VEDDER - INTO THE WILD por Ioccalice
SOCIETY - EDDIE VEDDER - INTO THE WILD por Ioccalice
sábado, 7 de maio de 2011
Teoria da conspiração versão lunática.
Alguém:-"És sempre do contra. Não acreditas que o Homem esteve na lua?#
Eu:- "Não. É tão fácil forjar imagens mesmo tendo sido há 50 anos . Tendo a tecnologia evoluído tanto porque é que mais ninguém lá voltou?"
Alguém-"És mesmo anti-americano! Nunca acreditas em nada do que eles dizem!"
Eu:-"Não sou anti americano. Simplesmente questiono o que é dito. O que alguém diz não faz que seja automaticamente verdade. Os embustes são assim. Também dizem que deus existe e já alguém o viu?"
Vitória por K.O por o adversário ter ficado sem argumentos.
Eu:- "Não. É tão fácil forjar imagens mesmo tendo sido há 50 anos . Tendo a tecnologia evoluído tanto porque é que mais ninguém lá voltou?"
Alguém-"És mesmo anti-americano! Nunca acreditas em nada do que eles dizem!"
Eu:-"Não sou anti americano. Simplesmente questiono o que é dito. O que alguém diz não faz que seja automaticamente verdade. Os embustes são assim. Também dizem que deus existe e já alguém o viu?"
Vitória por K.O por o adversário ter ficado sem argumentos.
"I´m the one they will replace, because i have no grace."
Estou mesmo mal, isto é um pouco Depeche Modiano demais para mim mas é daquelas músicas que ficam na cabeça. Se a mílicia do Black metal visse tal coisa era imediatamente excomungado da sua tirania. Mais uma música à Brett Easton Ellis. Rais te fodam homem! Ser tão colado nos teus livros e filmes afecta gravemente o meu gosto musical.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Músicas horríveis que me marcaram...
Penso que a música neste vídeo pertence a Mariah Carey, cantora cujos bons atributos não incluem a voz certamente, sempre me passou ao lado completamente até ter visto esta cena no filme "The rules of atraction", adaptação cinematográfica do segundo livro do grande Brett Easton Ellis. O filme, em comparação à obra, não vale um chavo, mas, para quem conhece a escrita de Brett Easton Ellis, a música não poderia ser melhor escolhida visto abundar nos livros do homem umas escolhas musicais demasiado duvidosas para serem verdade. Esta é sem dúvida a melhor cena do filme e arrepia-me quando a oiço.
Aparentemente, o Youtube acha esta cena demasiado chocante para a deixar incorporar no blog. Quem tiver curiosidade copie o link sff...
http://youtu.be/AxJA374OCIQ
Aparentemente, o Youtube acha esta cena demasiado chocante para a deixar incorporar no blog. Quem tiver curiosidade copie o link sff...
http://youtu.be/AxJA374OCIQ
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Tudo se repete com uma intensidade avassaladora.
Os desígnios parecem cravados em uma qualquer espécie de pedra filosofal.
Foram escritos com um punhal que outrora serviu para golpear veias de onde jorrou apenas vida e ausência de morte.
O sol é reflectido nesse punhal e cega as sombras ameaçadoras de uma paz que é classificada antropológicamente como uma mera visão.
Quantas vezes rodamos sobre as mesmas situações cuja única diferença é virem vestidas com roupas primaveris ou outonais?
Parece tudo demasiado cíclico e sempre com os mesmos finais por muito que se tente adorná-los com inúmeras figuras de estilo, eles escrevem-se sozinhos como movidos por uma mão invisível de um qualquer guardião da humanidade.
Cruzar os braços e assistir à passagem do tempo e sua acção corrosiva parece ser o mais aconselhado mas a incapacidade de conformidade rebela-se e a mão agarra veementemente o punhal e passeia-o pelas cicatrizes que o tempo não apaga. É tudo repetido, não há nada de novo.
As pessoas são sempre o mesmo tédio...
Os desígnios parecem cravados em uma qualquer espécie de pedra filosofal.
Foram escritos com um punhal que outrora serviu para golpear veias de onde jorrou apenas vida e ausência de morte.
O sol é reflectido nesse punhal e cega as sombras ameaçadoras de uma paz que é classificada antropológicamente como uma mera visão.
Quantas vezes rodamos sobre as mesmas situações cuja única diferença é virem vestidas com roupas primaveris ou outonais?
Parece tudo demasiado cíclico e sempre com os mesmos finais por muito que se tente adorná-los com inúmeras figuras de estilo, eles escrevem-se sozinhos como movidos por uma mão invisível de um qualquer guardião da humanidade.
Cruzar os braços e assistir à passagem do tempo e sua acção corrosiva parece ser o mais aconselhado mas a incapacidade de conformidade rebela-se e a mão agarra veementemente o punhal e passeia-o pelas cicatrizes que o tempo não apaga. É tudo repetido, não há nada de novo.
As pessoas são sempre o mesmo tédio...
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Teoria da conspiração versão vida extra-terrestre inteligente.
Estes seres são a mais pura prova de que existem extra-terrestres entre nós disfarçados com aspecto humano. A capacidade suprema de manejarem instrumentos musicais é o seu plano de dominação mundial. Entrarão através dos nossos ouvidos e depois ninguém os pode parar.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Uma banda de auto-ajuda.
Anathema é uma banda que tem tantas peles, qual cobra. É das melhores de sempre e, independentemente do que lancem, acabo por gostar sempre. A sua componente lírica complementada por superior execução musical, faz com que cada tema seja um óptimo comprimido introspectivo.
Como ando assim um pouco estranho e a sentir que "a doença já vem no correio" (parafraseando Irvine Welsh em "Trainspotting"), fica aqui o primeiro sintoma.
And I often sigh
I often wonder why
I'm still here and I still cry
And I often cry
I often spill a tear
Over those not here
But still they are so near
Please ease my burden
And I still remember
A memory and I weep
In my broken sleep
The scars they cut so deep
Please ease my burden
Please ease my pain
Surely without war there would be no loss
Hence no mourning, no grief, no pain, no misery
No sleepless nights missing the dead... Oh, no more
No more war
Como ando assim um pouco estranho e a sentir que "a doença já vem no correio" (parafraseando Irvine Welsh em "Trainspotting"), fica aqui o primeiro sintoma.
And I often sigh
I often wonder why
I'm still here and I still cry
And I often cry
I often spill a tear
Over those not here
But still they are so near
Please ease my burden
And I still remember
A memory and I weep
In my broken sleep
The scars they cut so deep
Please ease my burden
Please ease my pain
Surely without war there would be no loss
Hence no mourning, no grief, no pain, no misery
No sleepless nights missing the dead... Oh, no more
No more war
domingo, 1 de maio de 2011
Detesto a palavra fim. É parente próximo do adeus.
Tudo tem um fim. Tudo. Mas eu não gosto de finais. Os filmes bons deveriam durar para sempre.
Os bons livros deveriam ter volumes infinitos.
Tudo acaba e eu fico impotente a olhar para os últimos fumos da imensa fogueira que acenderam dentro de mim.
Tenho uma espécie de ressaca vertiginosa quando tudo acaba.
Talvez consuma em demasia esse tudo e não consigo parar. Só quando mo retiram abruptamente...
Contorço-me em dores funestas, arranco pele contaminado pelo sentimento de impotência.
Preciso de uma espécie de luto doloroso e martirizante, depois acomodo-me à falta.
Fica sempre um vazio...
E eu estou cheio de buracos...
Tudo tem um fim. Tudo. Mas eu não gosto de finais. Os filmes bons deveriam durar para sempre.
Os bons livros deveriam ter volumes infinitos.
Tudo acaba e eu fico impotente a olhar para os últimos fumos da imensa fogueira que acenderam dentro de mim.
Tenho uma espécie de ressaca vertiginosa quando tudo acaba.
Talvez consuma em demasia esse tudo e não consigo parar. Só quando mo retiram abruptamente...
Contorço-me em dores funestas, arranco pele contaminado pelo sentimento de impotência.
Preciso de uma espécie de luto doloroso e martirizante, depois acomodo-me à falta.
Fica sempre um vazio...
E eu estou cheio de buracos...
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