Estou imóvel no meio da chuva...
Jorram sobre mim díluvios de pensamentos
Uns mais cinzentos, outros com a cor do por-do-sol
Correm sob o meu rosto pequenas gotas de sonhos que não sonhei
Resvalam para um solo que se abre e os engole
Morrem sonhos por sonhar,
Pequenos embriões de futuras ilusões agora congeladas.
Solidificaram-se somente com uma palavra.
O frio ainda se faz sentir imponentemente.
Retira-me desta chuva de incoerências
E dirige-me uma singela palavra,
Uma qualquer metáfora que escolhas,
É indiferente...
Apenas quero que essa palavra me congele junto com as minhas ilusões.
A humanidade não chorará por mim
muito menos eu, que estarei junto ás minhas ilusões que não vivem mas que palpitam de vida.
2 comentários:
Essa música não por favor! Vais me obrigar a ouvir o álbum durante dias seguidos...
Em relação ao texto, apesar de adorar a tua veia irónica devo confessar que já tinha saudades de ler os teus poemas.
Bom texto!! A chuva inspira-me q.b. e penso que a ti tb!
A musica, pronto, eu entendo é sublime!!
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