quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Cabe tudo na minha mão
Tu e o teu universo
Os dias sem a tua paixão
Tudo junto ao teu verso

Finado está o verão
Anseio sempre o inverso
Na minha mão a visão
Do oposto ao complexo

Escorrem pelos meus dedos
Todos os teus e meus medos
Todos são insignificantes

Outrora eram gigantes
Agora por mim amada
Reduzi-los-ei a nada.

3 comentários:

Carina disse...

Não reduzas os medos a nada. Eles fazem-nos viver. Belo texto. Mais um...

Libânia Filipe disse...

Lindo.

DarkViolet disse...

A mão tem poderosas raízes que faz gemer o vazio e o preenchimento do holocausto