Cabe tudo na minha mão
Tu e o teu universo
Os dias sem a tua paixão
Tudo junto ao teu verso
Finado está o verão
Anseio sempre o inverso
Na minha mão a visão
Do oposto ao complexo
Escorrem pelos meus dedos
Todos os teus e meus medos
Todos são insignificantes
Outrora eram gigantes
Agora por mim amada
Reduzi-los-ei a nada.
3 comentários:
Não reduzas os medos a nada. Eles fazem-nos viver. Belo texto. Mais um...
Lindo.
A mão tem poderosas raízes que faz gemer o vazio e o preenchimento do holocausto
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