quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Visão da cidade de Paredes às 7 e 30 da manhã.

Neblinas matinais envolvem as construções de betão onde corpos dormem restabelecendo energias para um novo despertar das rotinas que absorvem as suas forças e identidades.
Mais um dia os aguarda. Um dia exactamente igual aos demais.
Sobrevivência. Instinto básico.
Ninguém vive, na verdadeira essência da palavra.
Apenas tenta-se tornar mais cómoda a sobrevivência.
Não correm pelo pensamento palavras inconformadas.
É tudo aceite de bom grado.
Longe estão, se é que os houve, ideais de vida.
Caminha-se com uma unica certeza. Nenhuma.

1 comentário:

Carina disse...

os ritmos matinais e maquinais de quem trabalha ou estuda fazem-nos esquecer a capacidade de questionar. Muito bom post. Muito filosófico. Qualquer dia começo a dar nas minhas aulas as tuas teorias.