Neblinas matinais envolvem as construções de betão onde corpos dormem restabelecendo energias para um novo despertar das rotinas que absorvem as suas forças e identidades.
Mais um dia os aguarda. Um dia exactamente igual aos demais.
Sobrevivência. Instinto básico.
Ninguém vive, na verdadeira essência da palavra.
Apenas tenta-se tornar mais cómoda a sobrevivência.
Não correm pelo pensamento palavras inconformadas.
É tudo aceite de bom grado.
Longe estão, se é que os houve, ideais de vida.
Caminha-se com uma unica certeza. Nenhuma.
1 comentário:
os ritmos matinais e maquinais de quem trabalha ou estuda fazem-nos esquecer a capacidade de questionar. Muito bom post. Muito filosófico. Qualquer dia começo a dar nas minhas aulas as tuas teorias.
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