terça-feira, 13 de outubro de 2009

São belas as blasfémias
Nas visões não perversas
Eternas e etéreas
Como as nossas conversas

Nas petalas de orquideas
Há palavras submersas
Proíbidas durante dias
Só nas noites confessas

Teus lábios encantam-me
Teus receios agitam-me
Em ti tudo é perfeito

Não amares não é defeito
Fá-lo-ei por nós dois
Antes que exista depois.

3 comentários:

Carina disse...

Homem, tu não dás tréguas aos teus leitores. Ainda está uma pessoa a digerir as outras leituras e tu atacas com mais um poema. És um fenómeno. Ainda andas com aquele caderninho rídiculo e todo desfeito atrás de ti?

Unknown disse...

Perfeitas, perfeitas são as palavras que escreves :)

Anónimo disse...

Belo poema.

Ainda não consigo achar não defeito o facto de não conseguirmos amar.

Ao longo da vida vamos ficando mais frios, distantes... protegemo-nos mais e por isso bloqueamos a artéria do amor.

Não sei como amar por dois …
TA