São belas as blasfémias
Nas visões não perversas
Eternas e etéreas
Como as nossas conversas
Nas petalas de orquideas
Há palavras submersas
Proíbidas durante dias
Só nas noites confessas
Teus lábios encantam-me
Teus receios agitam-me
Em ti tudo é perfeito
Não amares não é defeito
Fá-lo-ei por nós dois
Antes que exista depois.
3 comentários:
Homem, tu não dás tréguas aos teus leitores. Ainda está uma pessoa a digerir as outras leituras e tu atacas com mais um poema. És um fenómeno. Ainda andas com aquele caderninho rídiculo e todo desfeito atrás de ti?
Perfeitas, perfeitas são as palavras que escreves :)
Belo poema.
Ainda não consigo achar não defeito o facto de não conseguirmos amar.
Ao longo da vida vamos ficando mais frios, distantes... protegemo-nos mais e por isso bloqueamos a artéria do amor.
Não sei como amar por dois …
TA
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