A doença mais grave que alguma vez tive.
Felizmente já ultrapassada e os melhores anti-depressivos que tive foram todos os meus verdadeiros amigos, que consumi em doses cavalares juntamente com overdoses de paciência e compreensão alheias.
É uma doença silenciosa mas que deixa marcas profundas.
Sei que não sou igual ao que era anteriormente a tão trágico episódio.
Mudei muito. Fiquei mais forte psicológicamente e aprendi a dar imenso valor a pequenas coisas que a maioria das pessoas dá por certa e que acabam por perder o valor que alguma vez tiveram, se é que alguma lhe foi reconhecido algum valor.
Um bom dia dito por alguém, uma mensagem no telemóvel a convidar para um café, o sabor de uma cerveja gelada, etc...
São tantas as pequenas coisas que me provocam um sorriso no rosto e devo-o a muita gente que não desistiu de mim quando eu já o tinha feito.
Sei que não necessito agradecer a ninguém. Esse agradecimento já está explícito no meu olhar e em todos os sorrisos que me são endereçados. O meu coração atingiu um tamanho gigantesco já que alberga tantas pessoas.
OBRIGADO! Não vou deixar aqui nomes, porque quem está no meu coração tem plena consciência desse facto.
Um pequeno, mas ao mesmo tempo enorme, obrigado a este desfilar de palavras que é o meu blog. Criado no seio da tempestade que me assolava resistiu até hoje e é o meu mais sincero confidente.
Obrigado a todos os leitores das minhas palavras que não conheço pessoalmente pelos tão amáveis comentários. Obrigado por visitarem regularmente os meus devaneios embora muito do que escreva não faça sentido.
2 comentários:
Tens razão, não precisas mesmo agradecer. Tu és um gajo estranho pah caralho mas eu gosto de ti e sabia que voltarias pelo menos um pouco ao mundo dos vivos. Sei que adoras filmes de zombies, mas tinhas-te tornado num. Agora pareces o Jason Vorhees no Jason X quando leva com aquela radioactividade e fica completamente indestrutível.
O importante é que já passou. Olha, pelo menos deu-te um impulso para criares esta coisa linda. Do mal o menos.
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