Chovem segredos outrora ocultos.
Díluvios de desejos mudos
Palavras confinadas em eternas descrenças
Vazios transbordam nas almas propensas
Existências tratadas com desprezo
Soam como o mais belo Intermezzo
As linhas melódicas da tristeza
Possuem em si muito de beleza
A crueldade tem muito de bestialidade
Nos dois sentidos encontra-se a verdade
Entre vidas desconectadas
Existe algo que as mantém atadas
Sentimentos de etereadade
Ausentes de toda a maldade.
E a chuva dos teus segredos
inunda-me, mas neles eu quero afogar.
2 comentários:
Todos nós passamos pela fase do descontentamento, das incertezas, do sentimento em que não sabemos no nem quem acreditar.
Nesta fase que eu própria passei e não sei se já dela sai (julgo que não…), estou a perceber que é o ciclo em que percebemos que o branco e o preto não existe. Na nossa vida em 99% dos momentos nos colocamos em áreas cinzentas.
Por um lado temos os nossos princípios e por outro as vivências, fácil falar e aconselhar, difícil viver e reagir…
O importante é mesmo percebermos que só controlamos as nossas opções, e é que com elas que nos devemos sentir bem!
Belo Poema... tens uma bonita forma de passar os teus sentimentos, força!
TA
TA
Sem sentido é dizeres que não tem sentido.
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