Os espelhos não reflectem as mudanças
Os anos não revelam as andanças
Tudo permanece escondido
Na rectaguarda do que parece perdido
As maldições não são tradições
Pequenas chuvas não são monções
Medos não são credos
Belezas guardadas em segredos
Lágrimas já não são refugios
Já não aumentam caudais de rios
Tudo é diferente
Eu e toda a gente
Olhares focam-se em algo
Com altivez de fidalgo
Tudo é relativo
E eu já não estou apreensivo.
1 comentário:
Liberta-te da prisão que és tu próprio.
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