quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os espelhos não reflectem as mudanças
Os anos não revelam as andanças
Tudo permanece escondido
Na rectaguarda do que parece perdido

As maldições não são tradições
Pequenas chuvas não são monções
Medos não são credos
Belezas guardadas em segredos

Lágrimas já não são refugios
Já não aumentam caudais de rios
Tudo é diferente
Eu e toda a gente

Olhares focam-se em algo
Com altivez de fidalgo
Tudo é relativo
E eu já não estou apreensivo.

1 comentário:

Carina disse...

Liberta-te da prisão que és tu próprio.